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NINHO DE COBRA É POUCO

NINHO DE COBRA É POUCO
                                              Maria Helena Campos Pereira[1]
As baratas caminham e tonteiam pelas ruas da cidade, são milhões e milhões a vaguear, algumas com um rumo determinado, outras tateando aqui, acolá. As inflações não as intimidam, são peregrinos do ócio, que vivem a comparar preço, tamanho, cor, fabricação e qualidade. Contudo, há que se pensar na dor e no amor, pois tampar o sol com a peneira, não dá.
O povo vive de faz de conta, os maiores gestores não conseguem gerenciar os mínimos detalhes que inclusive estão previsto em lei. Tudo é um faz de conta! Até em algumas escolas, os livros são de faz de conta, uma sala de aula usa os poucos que existem, mas apenas nas fotos para apresentar em relatórios aos seus superiores, assim, distribuem os livros, os alunos fazem de conta que leem, las maestras fazem as fotografias e enviam aos responsáveis, mas na realidade, pouco se lê. E quando encontram uma professora que realmente realiza um trabalho real, com muitos contos e fábulas, utilizando o seu repertório e biblioteca particular, esta é discriminada por aqueles que fazem de conta e são apoiados pela gestora mais próxima, porque na garantia de seu emprego necessita mostrar que o trabalho é realizado com eficiência e eficácia. Como diz Hamilton Werneck (2002), “você finge que ensina e eu finjo que aprendo”.
            Isto significa que as cobras, lagartos e leoas estão soltos, em espaços onde deveriam ser de animais um pouco mais racionais e que valorizem um relatório empírico e objetivista de fato. Por isso, e muitas outras trapaças, o povo está na rua e continuará nas alamedas e vias públicas porque em diversos setores deste “país das maravilhas”, vive-se ações de faz de conta. E nas grandes instâncias governamentais, o problema se agrava cada vez mais, são cobras, cobrinhas, lulas e lulinhas, leões e leõezinhos que bramam pelo maior pedaço de churrasco.
            E o arraial globalizador do faz de conta, perpassa e ultrapassa os sonhos e esperanças de um tropical humanizado. Discursos que instigam expectativas de dias e governo melhor ficam apenas nas promessas. No entanto, este ninho é antigo, desde que entendo por gente, a maré não está pra peixe pequeno, só pros grandes peixes, animais ferozes e aqueles que fingem ser bonzinhos. Os tucanos sempre estiveram na frente, hoje, as coisas parecem melhorar, mas existem outras que só pioram, e só trocam de ninhos, mas jaracuçus, jararacas e cobras d´água, cada vez se enrolam mais, e as curvas da estrada dos “Santos” esburacam a cada dia que passa em “Covas”  e outros que se ampliam, “Lurians”, “Silvas” e “Lulas” perdem a maré alta, entretanto, em baixa continua a exercer o comando poderoso. Mesmo que, “Daniel dos Santos dos Andrés” caia na cova dos leões, o planejamento é ministrado com 50% de sua participação, mas quem sabe ver, enxerga um pingo no ar, e usa colírio pra aumentar a visão ainda mais.
             E dizem que o Brasil é um país fantástico! Sim, somos fantásticos pela expansão territorial, pelas riquezas minerais e naturais, e também nas transformações de gênios da noite para o dia, com a eficaz máquina de propagandas, que se paga para ser premiado e condecorado em quase tudo, até mesmo nas minas e energia, com escândalos e mensalões.

                 Acorda profissional da competência! Quem sabe ler, não ludibria as pessoas, não cai em toca de leão, nem em ninho dos antigos jacarés, tucanos e pica-paus. Tome cuidado porque ninho de cobra é pouco, em pais de espertalhão, cabra e vaca boa de leite custa caro para conseguir, mas depois que consegue, é só tomar cuidado com as tetas, aumentar a ração, regar o capim e ajudar os bezerrinhos.
Referências:
Gravura, fonte no facebook


[1] CAMPOS,  P. Maria Helena. Ninho de cobra é pouco. Governador Valadares: http://mhcampos.blogspot.com, 10/07/2013

SANTO DE BARRO NÃO FIRMA NO ALTAR

SANTO DE BARRO NÃO FIRMA NO ALTAR
                                                Maria Helena Campos Pereira[1]
A sociedade vive momentos difíceis, são milhões de pessoas aflitas que em diversas línguas e dialetos comunicam  as malidicências existentes no meio em que se vive. E educação não é diferente, o ensinar é sempre um processo em mutação que os gestores querem pragmatizarem.
A gestão ambiental tem sido conturbada na busca de metodologias direcionadas, que impedem o profissional “professor” de agir criativamente, utilizar métodos inovadores e diversificados. Existem gestores educacionais que se preocupam em fiscalizar as ações do gestor da sala de aula, que muitas vezes fica desanimado, perde a motivação, pois na faculdade ele aprende que o educador pode utilizar o método e o processo alfabético que ele mais domina para a aprendizagem de qualidade[2]. No entanto, esta liberdade de atuação, tem sido fiscalizada, até mesmo com ações coercitivas por alguns dito especialistas da educação, inclusive com reuniões coercivas para inquirir o professor, se ele está trabalhando ou não com um material didático específico da orientação “pedagógica”. Assim, questiona-se, onde está a verdadeira liberdade educacional de um professor com dois cursos superiores, tres cursos de especialização lato sensu, que se obriga a seguir as mesmices de alguns colegas que não se preocupam em inovar e pesquisar, mas apenas seguir as ordens de especialistas? E depois, se o processo não caminhou com eficácia, de quem é a culpa? Daquele que ordenou o fazer igual para todos, com os mesmos materiais didáticos, ou será do gestor da sala de aula, um professor humilde, simples, porém questionador e teve a iniciativa de elaborar inclusive outros jogos pedagógicos, mas foi podado, investigado em público perante toda equipe educativa, um verdadeiro inquérito “judicial”, não em um ambiente jurídico de fato, no ambiente escolar.
Que liberdade é esta que a lei orienta a diversidade pedagógica e o professor não pode agir conforme aprendeu fazer nas academias superiores, e conforme a lei da educação? Bem diz Cecília Meireles, que liberdade é uma palavra que todos procuram, mas ninguém conhece, e o Estado é instituído democrático. E as concepções de Paulo Freire orienta que na construção do conhecimento exige saber aprender, pesquisar e ensinar, de acordo com ele, isto é um ciclo gnosiológico. Entende-se ser também uma trindade pedagógica indissolúvel, onde o aprender acontece, nos diversos âmbitos da vida humana, até mesmo junto ao aluno, a partir de seu diagnóstico, das suas curiosidades, solicitações diárias e ou temas de interesse. E segundo, Carvalho (2004),
o homem é um ser aberto ao mundo, um especialista da não especialização, um ser lúdico que aprende por curiosidade ativa, […] um ser  […]  do acaso, do risco, do perigo e da crise, em aprendizagem permanente, a demandar que se desenvolva uma flexibilidade e uma plasticidade comportamental. (CARVALHO apud ASSMANN, 2004, p.145).
Neste contexto, se o sujeito é ativo, lúdico e aprende por curiosidade, com o desenvolvimento da flexibilidade, há que se rever, as posturas de alguns gestores e seus estilos interpessoais porque Santo de Barro nem sempre firma no altar, e as leis são transitórias com o dever de serem elaboradas para ajudar o sujeito moral a se organizar e posicionar na sociedade. Mas, um professor responsável, sujeito ético, fala por si só, ele segue o seu caminho com postura humana e racional de fato, respeita o outro ser humano independente das normas legais, sabe dirigir sua tarefa com autonomia, o que independe das ordens verticalizadas e autocratas, ele tem uma relação de compromisso com o seu trabalho, e neste caso pode haver abertura para uso de materiais didáticos adequados ao nível de cada aluno na sala, de investigação, de troca de conhecimentos, não apenas com técnicas e metodologias impostas e direcionadas.
Então, não generalizando é claro, ainda é tempo da gestão educacional se preocupar em exercer uma liderança mais “inspiradora”, onde o líder raramente necessita dar ordens aos seus liderados, eles se sentem atraídos pela sua figura, estão dispostos a fazer o necessário e vão além das possibilidades, eles conseguem “transcender”, são pessoas criativas, humanas e sabem conviver com sua equipe, independem de uma inspeção escolar ríspida e de atos administrativos burocráticos.
Sabe-se que a liberdade é condicionada, no entanto, a coerção também não pode existir de acordo com o artigo 5º da Lei maior do Brasil, e um dos relatórios da UNESCO enfatiza que, aprender a conviver com os outros é um dos aspectos essenciais, ao processo de ensino e aprendizagem. Entende-se que, isto é um dos maiores desafios, que os educadores podem enfrentar nos dias atuais e atuar nos assuntos que se relacionam às atitudes e valores, nesta  sociedade contemporânea, rica em comunicação e de redes sociais. Neste contexto, compreende-se que é importante o ‘combate ao conflito, ao preconceito, às rivalidades milenares ou diárias’ e dessa maneira a educação pode ser a condutora, que divulga e forma seres humanos com índole realmente racionais para o desenvolvimento de uma cultura de paz, tolerância e compreensão.
Mas, como isto pode acontecer, se os Santos de Barro não firmam no altar? Há de convir que uma das grandes escolas que tem dado certo no Brasil com um altar invejável é a Escola de Samba, onde todos trabalham com garra, ousadia, criatividade, há participação coesa das ações, sem coerção e o líder é inspirador, incentivador e empreendedor. Nesta escola, busca-se a compreensão de todos, o planejamento é cooperativo para apresentar sua música, poesia e ações coordenadas ao público em geral, com qualidade, estética, integração das ações artísticas e satisfação dos envolvidos.
Assim sendo, os Santos de Barro necessitam permanecer no altar, entretanto, com uma postura de convivência harmônica entre seus liderados, com uma atitude mais ética, inquisição não, este período foi colonial, estamos em pleno século da tecnologia, das inovações, das redes de comunicação, por isso, o convívio deve ser dialógico, transparente e a inovação pedagógica é essencial. Permanecer com um altar de barro, mudo, sem ação diversificada é continuar com reproduções que retroagem ao passado do Brasil Colônia, onde tudo só poderia ser realizado sob ordens de seus maiorais. Portanto, a sala de aula nunca será silenciosa se as atividades podem ser construtivas e sociointerativas porque a vida é barulhenta, e só a morte é taciturna e desmaia lentamente. A vida é feita de poesia, música, emoção e muita cooperação!
BIBLIOGRAFIA
ASSMANN, Hugo. Curiosidade e prazer de aprender: o papel da curiosidade na aprendizagem criativa. Petrópolis: Vozes, 2004.

Constituição Federativa do Brasil, 1988.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes Necessários à Prática Educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
LDBEN – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 9394/96
REVISTA MULTIDISCIPLINAR DA UNIESP SABER ACADÊMICO – n º 09 – Jun. 2010/ ISSN 1980-5950


[1] Maria Helena Campos Pereira é pesquisadora, professora das disciplinas de Gestão de Processos Educativos Escolares; Filosofia para crianças e adolescentes na Universidade Presidente Antonio Carlos- UNIPAC e Metodologia do Trabalho Científico na Pós Graduação da FIP- Faculdades Integradas de Patos, Paraíba.
[2] Artigo 3º da Lei nº 9394/96, LDBEN – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nascional de 1976.

VIGILANTES DE MIAME

                                              por Cesar Barroso 
A classe política brasileira vem há anos abusando do povo brasileiro. Vivemos numa democracia, mas acabamos de acordar para a realidade de que descambamos para uma ditadura com pele de democracia. Ninguém se engane, democracia sem vigilância descamba para democracia ditatorial. A vigilância popular é imperativa para que os detentores do poder numa democracia não o usem contra o povo. Democracia é vigilância, é luta, é cobrança, é transparência. 
Nos últimos dias o povo brasileiro deu provas de que não está mais “deitado em berço esplêndido”. O povo brasileiro deu um recado claro aos que abusam do mandato que lhes foi dado de governar em nome do povo e para o povo. O povo brasileiro disse em alto e em bom tom que não se satisfaz com ir às urnas para eleger ditadores, uma coligação de partidos sem compromisso nenhum a não ser de atender aos próprios interesses, de tripudiar sobre sentenças claras e justas do judiciário, de acolher condenados em seu seio – absolver e acoitar condenados com culpa formada e sentença proferida. 
Quer-se criar uma imagem negativa do povo brasileiro de cordialidade e de fraqueza. Abusa-se do estereótipo do brasileiro bonzinho, que aceita sem reclamar os excessos que vão se acumulando em quantidade e intensidade. Os espertalhões divulgam que o Brasil conseguiu a sua independência sem dar um tiro. Nada mais inverídico. Recomendo a esses espertalhões que leiam bem a história do Brasil. Tem muito sangue heroico de brancos, negros e índios na argamassa de nossa sociedade. Sangue, suor e lágrimas dos que levaram nossas fronteiras além do Tratado de Tordesilhas, combateram contra o inimigo externo, morreram nos movimentos pela independência, em Ouro Preto, nas ruas do Rio de Janeiro e de tantas outras cidades. A própria Presidente Dilma Rousseff colocou o seu sangue à disposição da nação brasileira na luta pelo fim da ditadura militar. 
Essa gente que foi à rua exigir um basta aos desmandos governamentais carrega nas veias o sangue que exigiu o corte dos laços com Portugal quando nos quiseram fazer voltar à condição de colônia, por ocasião do retorno de Dom João VI à Lisboa em 1821. Dom Pedro I era um valente, e os brasileiros cerraram fileiras em torno de sua liderança. Recomendo a esses espertalhões que leiam Mello Moraes em “História do Brasil-Reino e do Brasil-Império”. Houve derramamento de sangue, sim. E se não houve mais foi porque as circunstâncias não exigiram. Não temos sangue de barata. Nem mesmo o futebol consegue mais nos servir de ópio. 
Os espertalhões conseguem através de empréstimos generosos e verbas de publicidade mais generosas ainda usar boa parte dos meios de comunicação contra a democracia. O canal de TV de maior audiência volta as costas às aspirações populares legítimas e mostra apenas badernas paralelas. Não admira que criminosos aproveitem-se das demonstrações justas para depredarem e roubarem. Eles estão nas ruas graças ao incentivo governamental de leis que não penalizam, da bolsa-presidiário e outros incentivos à criminalidade. Ora, a população não aguenta mais pagar a criminosos para que a ataque. 
Os políticos nessa horas desaparecem. Petistas, peemedebistas e tucanos – que se diferenciam tão somente pela cor das penas – saem do cenário. A Presidente Dilma Rousseff, por força do cargo, veio a público e fez promessas, num discurso, para muitos, irreal. Por falta de melhor, o discurso foi gravado e deve servir de base para cobranças sem timidez. 
Sra. Presidente Dilma Rousseff, a sra. tem conhecimento por experiência de movimentos de rua. Sabe de seu potencial. Não é mais um grupo de estudantes esquerdistas que sai às ruas. Milhões foram às ruas, em dezenas de cidades. Cumpra o seu dever de governar para o povo. Se não cumpre, abre uma caixa de Pandora de onde poderão sair generais e nos levar a uma regressão inaceitável. Coloque um pouco de lado os interesses dos grupelhos que há décadas se locupletam das reservas federais e cumpra o seu dever! 
O poder corrompe e a extinção da corrupção em qualquer governo é impossível. Transparência total não existe. Mas o povo brasileiro exige alguma transparência. O povo brasileiro quer prestação de contas das obras nos estádios, das licitações governamentais na área de energia, dos empréstimos do BNDES a empresários apaziguados, dos critérios para concessão de verbas à cultura e arte pelo MRE. O povo brasileiro quer alguma transparência, Sra. Presidente, porque nesse momento não existe nenhuma! 
A vaia que a Sra. recebeu na abertura da Copa das Confederações foi o pontapé inicial das manifestações de rua. Ali, na companhia significativa do presidente da FIFA, os brasileiros começaram a lhe demonstrar sua insatisfação. A Sra. tem um mandato popular, e a responsabilidade é sua.

É sua prerrogativa beijar a mão do ditador Fidel Castro, mas o Brasil não beija, não. E nem outorgamos à sra. os poderes ditatoriais que ele tem. Queremos detalhes do contrato para a recuperação do porto cubano de Mariel. O povo brasileiro quer transparência, e para haver democracia tem que haver transparência, educação, saúde, transporte e salários decentes. Isso é o mínimo que o brasileiro exige. 
Daqui de Miami nós também estamos vigilantes. 
All rights reserved@Cesar Barroso 
Todos os direitos reservados@Cesar Barroso

SANTINHOS DE PAPEL, O POVO ESTÁ NA RUA.

SANTINHOS DE PAPEL, O POVO ESTÁ NA RUA.
                              
                                                                    Maria Helena Campos Pereira
Povo na rua, vamos graduar o leãozinho? Os santinhos de papel estão agora engravatados, usam colarinhos vermelhos, são donos de laranjais poderosos, e possuem uma jaula enorme, com grandes leões e seus leãozinhos, prontos para nos enjaular.
O leãozinho vocês podem nem estar lembrando agora, mas é um de seus filhinhos que você tem que graduar, antes, durante ou depois de sua faculdade, mas ele quer sua graduação de qualquer maneira, ou então você cai na sua rede a qualquer momento, uma rede de malha fina, parece até delicada, mas ela é poderosa, se cair na sua graça, coitadinho, a situação fica dolorosa.
Engraçado é que o Senhor Bill contribuiu com a rede de várias maneiras, por um lado, a opção que temos de cair na rede para desabafarmos e comunicarmos, com todos os peixes e tubarões que há no mundo, é possível falar o que bem quer, mas é claro a postura Ética é fundamental. Ainda bem, que esse Senhor Bill GATES abriu as “Windows” para o mundo. Elas se comunicam e estão de olho no futuro, bobo é o político que pensa em ludibriar o povo em tempos tecnológicos.
 Entretanto, os Santinhos de Papel, parecem não entender que o Brasil Acordou, e nestes tempos contemporâneos o Santo é mais sabido, não tem chove no molha, nem mesmo as notas partidas para ganhar as eleições. Hoje, o partido é RUA, o voto é compartilhado, a decisão é do POVO, e pra quem sabe ler, um pingo é pingo.
Mas, “é difícil libertar o tolo de correntes que eles veneram”. (Voltaire). Será que os tolos ainda veneram as correntes vermelhas, que sufocam os miúdos com migalhas, e os assalariados com impostos escandalosos? É difícil entender esta situação, todavia, acredita-se que, ninguém se sente representado pelos poderes estabelecidos, que deram origem a um mundo político de pessoas que se consideram os donos do poder, os reis e rainhas, e se viram contra o povo, com ideias manipulativas ou assumem posturas contrárias diretamente, aos cidadãos que os elegeram. No entanto, dizem que não é a política que faz o candidato se transformar em um corrupto é o voto do povo inconsciente, ou daquele que lhe dá um voto de credibilidade, que elege o corrupto a ser político. Mas, o bom político nunca traz uma estrela na testa, ou um sol em sua áurea.
Hoje posso falar com toda confiança, que se o brasileiro quiser trabalhar com honestidade e oferecer um estudo de qualidade ao seu filho é muito difícil porque primeiro, ele forma o filho e deixa o “leão”, os dois ele não consegue, depois ele tem que formar o leão, porque senão ele cai na malha fina, e aí não tem jeito. Foi assim comigo, trabalhava 60(sessenta horas) por semana para que os três filhos conseguissem cursar a faculdade, mesmo assim, era com descontos de direito da categoria, e o pagamento, em meses alternados porque sempre um ficava pra depois, final do ano com o décimo terceiro e férias conseguíamos ajeitar o ano em curso e as matrículas. Mas agora, não tem choro e nem reza estamos graduando o nosso 4º filho, o leãozinho da receita federal.
E quantos leões da cúpula não passam e nem caem na malha fina? E além do mais, conseguem vender “laranjas” por preços inacreditáveis, que nem mesmo os produtores são capazes de entender. Saibam senhores que muitos professores estão na malha a educar o leão, mas tome cuidado porque 2014 está aí, e os Educadores são heróis., ganham pouco, engolem desaforo e ainda pagam impostos enormes ao governo sem saber de fato o porque, simplesmente não explicam a razão. Alertem, o Brasil acordou e com ele está a grande camada educacional, juntos na rede estamos bem mais fortes, assim os laranjais podem deixar de produzir uma receita que interessa somente aos tubarões, aos peixes grandes e aos Santinhos de Papel que sempre estão na rua em madrugadas de eleição, implorando para o peixes pequenos caírem na rede da ludibriante política que continua em seu pedestal a rezar e esperar que após 4(quatro) anos, todos continuem com a mesma reza e aplauda os mesmos Santinhos de Papel.
Que nada, o povo brasileiro acordou, chega, não queremos referendo, nem plebiscito. Acabou a embromação e também os laranjais que beneficiam pouquíssima camada da população, agora a luta é por ações concretas, trabalho honesto, e um plenário verdadeiro que nos represente de verdade, ou então, deixem a câmara que vamos fazer um governo à altura de uma Nação verde-amarelo que sabe o que quer, por isso, o povo está na rua, não aceitamos mais os Santinhos de papel, a reza tem que ser verdadeira, porque de promessas não cumpridas, discursos falsos e dissimulados a população está farta.
Vamos lá Brasil, varrer os santinhos que poluem o ambiente!
                                                                                      

SANTINHOS DE PAPEL, O POVO ESTÁ NA RUA.

SANTINHOS DE PAPEL, O POVO ESTÁ NA RUA.
                              
                                                                    Maria Helena Campos Pereira
Povo na rua, vamos graduar o leãozinho? Os santinhos de papel estão agora engravatados, usam colarinhos vermelhos, são donos de laranjais poderosos, e possuem uma jaula enorme, com grandes leões e seus leãozinhos, prontos para nos enjaular.
O leãozinho vocês podem nem estar lembrando agora, mas é um de seus filhinhos que você tem que graduar, antes, durante ou depois de sua faculdade, mas ele quer sua graduação de qualquer maneira, ou então você cai na sua rede a qualquer momento, uma rede de malha fina, parece até delicada, mas ela é poderosa, se cair na sua graça, coitadinho, a situação fica dolorosa.
Engraçado é que o Senhor Bill contribuiu com a rede de várias maneiras, por um lado, a opção que temos de cair na rede para desabafarmos e comunicarmos, com todos os peixes e tubarões que há no mundo, é possível falar o que bem quer, mas é claro a postura Ética é fundamental. Ainda bem, que esse Senhor Bill GATES abriu as “Windows” para o mundo. Elas se comunicam e estão de olho no futuro, bobo é o político que pensa em ludibriar o povo em tempos tecnológicos.
 Entretanto, os Santinhos de Papel, parecem não entender que o Brasil Acordou, e nestes tempos contemporâneos o Santo é mais sabido, não tem chove no molha, nem mesmo as notas partidas para ganhar as eleições. Hoje, o partido é RUA, o voto é compartilhado, a decisão é do POVO, e pra quem sabe ler, um pingo é pingo.
Mas, “é difícil libertar o tolo de correntes que eles veneram”. (Voltaire). Será que os tolos ainda veneram as correntes vermelhas, que sufocam os miúdos com migalhas, e os assalariados com impostos escandalosos? É difícil entender esta situação, todavia, acredita-se que, ninguém se sente representado pelos poderes estabelecidos, que deram origem a um mundo político de pessoas que se consideram os donos do poder, os reis e rainhas, e se viram contra o povo, com ideias manipulativas ou assumem posturas contrárias diretamente, aos cidadãos que os elegeram. No entanto, dizem que não é a política que faz o candidato se transformar em um corrupto é o voto do povo inconsciente, ou daquele que lhe dá um voto de credibilidade, que elege o corrupto a ser político. Mas, o bom político nunca traz uma estrela na testa, ou um sol em sua áurea.
Hoje posso falar com toda confiança, que se o brasileiro quiser trabalhar com honestidade e oferecer um estudo de qualidade ao seu filho é muito difícil porque primeiro, ele forma o filho e deixa o “leão”, os dois ele não consegue, depois ele tem que formar o leão, porque senão ele cai na malha fina, e aí não tem jeito. Foi assim comigo, trabalhava 60(sessenta horas) por semana para que os três filhos conseguissem cursar a faculdade, mesmo assim, era com descontos de direito da categoria, e o pagamento, em meses alternados porque sempre um ficava pra depois, final do ano com o décimo terceiro e férias conseguíamos ajeitar o ano em curso e as matrículas. Mas agora, não tem choro e nem reza estamos graduando o nosso 4º filho, o leãozinho da receita federal.
E quantos leões da cúpula não passam e nem caem na malha fina? E além do mais, conseguem vender “laranjas” por preços inacreditáveis, que nem mesmo os produtores são capazes de entender. Saibam senhores que muitos professores estão na malha a educar o leão, mas tome cuidado porque 2014 está aí, e os Educadores são heróis., ganham pouco, engolem desaforo e ainda pagam impostos enormes ao governo sem saber de fato o porque, simplesmente não explicam a razão. Alertem, o Brasil acordou e com ele está a grande camada educacional, juntos na rede estamos bem mais fortes, assim os laranjais podem deixar de produzir uma receita que interessa somente aos tubarões, aos peixes grandes e aos Santinhos de Papel que sempre estão na rua em madrugadas de eleição, implorando para o peixes pequenos caírem na rede da ludibriante política que continua em seu pedestal a rezar e esperar que após 4(quatro) anos, todos continuem com a mesma reza e aplauda os mesmos Santinhos de Papel.
Que nada, o povo brasileiro acordou, chega, não queremos referendo, nem plebiscito. Acabou a embromação e também os laranjais que beneficiam pouquíssima camada da população, agora a luta é por ações concretas, trabalho honesto, e um plenário verdadeiro que nos represente de verdade, ou então, deixem a câmara que vamos fazer um governo à altura de uma Nação verde-amarelo que sabe o que quer, por isso, o povo está na rua, não aceitamos mais os Santinhos de papel, a reza tem que ser verdadeira, porque de promessas não cumpridas, discursos falsos e dissimulados a população está farta.
Vamos lá Brasil, varrer os santinhos que poluem o ambiente!.
                                                                                      

SANTINHOS DE PAPEL, O POVO ESTÁ NA RUA.

SANTINHOS DE PAPEL, O POVO ESTÁ NA RUA.
                              
                                                                    Maria Helena Campos Pereira
Povo na rua, vamos graduar o leãozinho? Os santinhos de papel estão agora engravatados, usam colarinhos vermelhos, são donos de laranjais poderosos, e possuem uma jaula enorme, com grandes leões e seus leãozinhos, prontos para nos enjaular.
O leãozinho vocês podem nem estar lembrando agora, mas é um de seus filhinhos que você tem que graduar, antes, durante ou depois de sua faculdade, mas ele quer sua graduação de qualquer maneira, ou então você cai na sua rede a qualquer momento, uma rede de malha fina, parece até delicada, mas ela é poderosa, se cair na sua graça, coitadinho, a situação fica dolorosa.
Engraçado é que o Senhor Bill contribuiu com a rede de várias maneiras, por um lado, a opção que temos de cair na rede para desabafarmos e comunicarmos, com todos os peixes e tubarões que há no mundo, é possível falar o que bem quer, mas é claro a postura Ética é fundamental. Ainda bem, que esse Senhor Bill GATES abriu as “Windows” para o mundo. Elas se comunicam e estão de olho no futuro, bobo é o político que pensa em ludibriar o povo em tempos tecnológicos.
 Entretanto, os Santinhos de Papel, parecem não entender que o Brasil Acordou, e nestes tempos contemporâneos o Santo é mais sabido, não tem chove no molha, nem mesmo as notas partidas para ganhar as eleições. Hoje, o partido é RUA, o voto é compartilhado, a decisão é do POVO, e pra quem sabe ler, um pingo é pingo.
Mas, “é difícil libertar o tolo de correntes que eles veneram”. (Voltaire). Será que os tolos ainda veneram as correntes vermelhas, que sufocam os miúdos com migalhas, e os assalariados com impostos escandalosos? É difícil entender esta situação, todavia, acredita-se que, ninguém se sente representado pelos poderes estabelecidos, que deram origem a um mundo político de pessoas que se consideram os donos do poder, os reis e rainhas, e se viram contra o povo, com ideias manipulativas ou assumem posturas contrárias diretamente, aos cidadãos que os elegeram. No entanto, dizem que não é a política que faz o candidato se transformar em um corrupto é o voto do povo inconsciente, ou daquele que lhe dá um voto de credibilidade, que elege o corrupto a ser político. Mas, o bom político nunca traz uma estrela na testa, ou um sol em sua áurea.
Hoje posso falar com toda confiança, que se o brasileiro quiser trabalhar com honestidade e oferecer um estudo de qualidade ao seu filho é muito difícil porque primeiro, ele forma o filho e deixa o “leão”, os dois ele não consegue, depois ele tem que formar o leão, porque senão ele cai na malha fina, e aí não tem jeito. Foi assim comigo, trabalhava 60(sessenta horas) por semana para que os três filhos conseguissem cursar a faculdade, mesmo assim, era com descontos de direito da categoria, e o pagamento, em meses alternados porque sempre um ficava pra depois, final do ano com o décimo terceiro e férias conseguíamos ajeitar o ano em curso e as matrículas. Mas agora, não tem choro e nem reza estamos graduando o nosso 4º filho, o leãozinho da receita federal.
E quantos leões da cúpula não passam e nem caem na malha fina? E além do mais, conseguem vender “laranjas” por preços inacreditáveis, que nem mesmo os produtores são capazes de entender. Saibam senhores que muitos professores estão na malha a educar o leão, mas tome cuidado porque 2014 está aí, e os Educadores são heróis., ganham pouco, engolem desaforo e ainda pagam impostos enormes ao governo sem saber de fato o por que, simplesmente não explicam a razão. Alertem, o Brasil acordou e com ele está a grande camada educacional, juntos na rede estamos bem mais fortes, assim os laranjais podem deixar de produzir uma receita que interessa somente aos tubarões, aos peixes grandes e aos Santinhos de Papel que sempre estão na rua em madrugadas de eleição, implorando para o peixes pequenos caírem na rede da ludibriante política que continua em seu pedestal a rezar e esperar que após 4(quatro) anos, todos continuem com a mesma reza e aplauda os mesmos Santinhos de Papel.
Que nada, o povo brasileiro acordou, chega, não queremos referendo, nem plebiscito. Acabou a embromação e também os laranjais que beneficiam pouquíssima camada da população, agora a luta é por ações concretas, trabalho honesto, e um plenário verdadeiro que nos represente de verdade, ou então, deixem a câmara que vamos fazer um governo à altura de uma Nação verde-amarelo que sabe o que quer, por isso, o povo está na rua, não aceitamos mais os Santinhos de papel, a reza tem que ser verdadeira, porque de promessas não cumpridas e discursos falsos e dissimulados a população está farta.

DEMOCRACIA, AINDA QUE TARDIA

DEMOCRACIA, AINDA QUE TARDIA
Maria Helena Campos Pereira
Dizem que a melhor maneira de prever o futuro é inventá-lo. O Brasil está assim, os brasileiros reinventam dias melhores para a nação. E, é interessante reviver os momentos em que a espécie humana luta pelos seus direitos.
Em 1983, as escolas mineiras se mobilizaram, foi o primeiro Congresso Mineiro de Educação em que houve a participação de todas as escolas públicas, uma verdadeira ação de base com diagnóstico das necessidades. Antes deste movimento, a disparidade na educação era enorme, o material didático era inadequado, poucos conseguiam uma merenda de qualidade E os diretores eram indicados pelo governo estatal, verdadeiro cabide de emprego e bode expiatório dos políticos, não havia inclusão porque as crianças especiais, ou iriam para uma sala rotulada de especial, ou continuavam em casa sem nenhum trabalho educativo, e os contratos de profissionais da educação eram de acordo com os interesses dos gestores, apadrinhamento era uma realidade, a repetência enorme, mas o interessante era reprovar para que os alunos pudessem permanecer na escola, aumentar o índice de matrícula e automaticamente, o nível financeiro da direção. Com esse congresso, muitos problemas se tornaram transparentes perante a sociedade, e daí, outros movimentos maiores foram surgindo, até se chegar ao grande evento que deu origem à democracia.
Hoje, o Estado se diz “Democrático”, mas o que é democracia de fato? De acordo com Morin (2000), o estado democrático de fato interfere na máquina estatal e provoca mudanças necessárias que é importante para a sociedade, “e as democracias do século XXI serão cada vez mais confrontadas ao gigantesco problema decorrente do desenvolvimento da enorme máquina em que ciência, técnica e burocracia estão intimamente associadas”.
Neste aspecto, pode-se entender que, o processo político em que se vive, e pelo qual o Brasil acordou, pode ser uma revolta, com a regressão da democracia, onde os cidadãos brasileiros se situam à margem das grandes decisões políticas dos astutos tecnocratas, com discursos que se diz democrata.
Neste contexto, diz a presidente, “vou convidar os governadores e os prefeitos das principais cidades do país para um grande pacto em torno da melhoria dos serviços públicos.”(ROUSSEFF, 2013) A nova energia política e o novo pacto, citado pela chefe de estado pode ser um novo acordo da minoria com fragmentações de políticos que jogam com seus interesses. 
Na verdade, a presidenta ao expressar, as principais cidades, não foi muito feliz porque houve um menosprezo das cidades menores, será que não se pode dizer da existência aí de uma discriminação? E quem sabe as melhores propostas surgem dos menores centros urbanos? Dizem que, os melhores perfumes podem estar nos menores frascos, e qualidade é um processo no qual todas as pessoas, de todos os setores e níveis hierárquicos contribuem para a melhoria dos processos, então é compromisso de todos, sem discriminação, sem atrofiar competências, degradar o civismo e comprometer a democracia.
A metodologia para que isso aconteça, pode ser planejada estrategicamente, é só aplicar a técnica de solução de problemas, interligada ao planejamento estratégico e a pesquisa-ação, caso contrário, entende-se que a política fragmentada, tal como tem acontecido, pode perder a compreensão da vida. Mas, na verdade, prioritariamente, nem precisa de um plano estratégico a princípio, porque todos que estão na rua solicitam melhoria no transporte público, na saúde, educação e segurança. E em contrapartida, o povo reivindica a equiparação dos gastos da copa com suas reivindicações, isto é questão de eficácia.
Até que atualmente, a seleção brasileira tem demonstrado a sua eficácia, isto é importante porque até então, ela demonstrava eficiência, jogava com arte, mas não conseguia ser eficaz para ganhar a partida. Hoje, grande parcela da população poderia gritar: “que teu futuro espelhe esta grandeza!” Terra de encantos mil, mas também de desencantos, com a omissão do poder público, corrupção de políticos, desemprego, inflação com sistema ineficaz, superfaturamento de obras públicas, violência familiar e social, muitos impostos e ainda, órgãos públicos com funcionários marajás, que distribuem senhas até as 15(quinze) horas e depois os cidadãos brasileiros ficam ao léu da situação, e o povo é tratado como irracionais, não como seres humanos. Será que os gestores da máquina estatal não conhecem os princípios e fundamentos básicos de uma gestão? A competência, a motivação, a finalidade, o objeto e a forma, são importantíssimos em qualquer processo gestor. E gerir com legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, ter eficiência e ser eficaz, são princípios exigidos para a administração pública. Então, com estas concepções da administração geral, entende-se que, pode estar em falta os administradores que entendam e coloquem em prática uma exigência que deveria ser para todos, e principalmente, para a cúpula governamental, tanto no âmbito municipal, estatal, quanto federal. Não adianta um economista a tiracolo, o importante é uma gestão que saiba ouvir as bases de verdade, não somente, a cúpula com representantes que não sabem representar o povo que os elegeu, e nem apenas, os gestores das grandes metrópoles, as muralhas de concreto, a voz da democracia é o grito interligado à serenidade de todos na rua, que lutam pelo incremento democrático, ainda que tardia.

COLARINHOS VERMELHOS: O Brasil acordou

COLARINHOS VERMELHOS

Ainda bem que o Brasil acordou.
Semana passada estava recordando de nossos movimentos da década de 80, a Década Perdida considerada por todos, no entanto, a educação juntamente com o povo lutou e as Diretas aconteceu de fato. Foi muito bonito! Tenho orgulho de ter participado das reivindicações e ações em prol de um Governo Democrático, artigo 1º da Constituição Federativa do Brasil: ” O Estado é Democrático”.
A Democracia virou picardia com o povo brasileiro: Políticos que não nos representam, inflação, projetos escandalosos com o dinheiro público e o povo lamentando saúde, educação, transporte adequado e com condições para o ir e vir. Vergonha pública!
E os colarinhos vermelhos que contribuiram com os movimentos da virada, hoje, se escondem, acomodam e fazem o que bem quer com os projetos enunciados e prometidos, em épocas de campanhas políticas e pensam que o povo vai calar para sempre.
Acorda colarinho vermelho, vocês foram o grito da vitória, da esperança de dias melhores, mas não só de bolsinha vivem as famílias brasileiras. É preciso uma inclusão verdadeiramente fiel em todos os preâmbulos inclusivos. Uma maior consideração com aquele SER HUMANO que é racional. E para os irracionais, fundamentado nas concepção de Edgar Morin(2000), é necessário um projeto de maior humanização e contribuir para uma convivência social digna, para este povo que sabe gingar, mas também reinvindicar.
É preciso mesmo GRITAR, PIRRAÇAR, ESPERNEAR, sair do gostosinho, de “dentro do útero” porque os juros e impostos que pagamos são altíssimos. E cada mês que deixamos de pagar o aumento é abusivo. Será que os TUBARÕES estão pagando os impostos e taxas direitinho ou somente os PEIXES pequenos?
Hoje, os Colarinhos Vermelhos podem ser Tubarões, estarem no topo da maré alta, mas existem dias de prazer, alegria, e muita malhaAÇÃO, com poucas ações transparentes, verdadeiras e honestas, um “chove num molha” que até parece estar lidando com bonecos e bonecas de pano. 
Todavia, a “grande boneca de pano”  boladona, poderosa, chiquerrésima, pode ter seu tempo contado, porque agora os campos são e estão na rua. A torcida não é daquelas dita organizada, entretanto a revolta é grandiosa, e este povo sabe o que quer, e os centavos de transporte urbano é apenas um pretexto para o grito  contra os crimes dos COLARINHOS VERMELHOS. Já pensou que são 28 bilhões de reais gastos com os elefantes da bola? Sem considerar e nomear os outros muitos problemas advindos dos senhores laranjas e dos incontáveis de crimes contra a população brasileira: Nota… Nota… Nota…Nota….

Basta, a população cansou, o Brasil acordou, e as reivindicações se inserem na busca pela justiça, por um governo que saiba planejar, dirigir, controlar, avaliar e replanejar ações para um Brasil mais caloroso, afetuoso, que pensa em novas possibilidades para um povo, que não aguenta mais o poderio autocrata com fotos de democrata, ações invasivas, elitizadas, fantasiosas, onerosas e deprimentes.

Nestes tempos contemporâneos e tecnológicos, nossa guerra é pela paz e pela vida, “minha vida… minha vida”, não por um colarinho vermelho que ofusca o branco, mas não apresenta uma nova cor para esse Brasil de várias cores.

                                        Maria Helena Campos Pereira

INTERFACES CURRÍCULARES,

                                  INTERFACES CURRICULARES
 Maria Helena Campos Pereira

Resumo
O texto tem como objetivo fazer uma reflexão a respeito das interfaces curriculares, as críticas ao contexto da gestão educativa e polícas relacionadas, bem como as possibilidades de um currículo não fragmentado.

Palavras chave: currículo, poder, política e ideologia.     

Introdução

 

                  Inovar significa mudar, alçar novos voos em direção às transformações que possam contribuir com a melhoria dos processos. Assim, inovação curricular requer uma nova postura profissional, com ações mais democráticas e cooperativas em prol de uma educação menos verticalizada e mais espiral, menos disjunta e mais integrada, para que se consiga caminhar com a visão de ações e relações interdisciplinares.
                 Dessa forma, o projeto pedagógico curricular de uma instituição deve expressar uma atitude educacional, que consiste em dar um sentido, um rumo às práticas educacionais, onde quer que sejam realizadas, e firmar as condições organizativas e metodológicas para a viabilização da atividade educativa. (LIBÂNEO, 1998).
                O projeto é curricular porque propõe, também, o currículo, o referencial concreto da proposta pedagógica. O currículo é o desdobramento do projeto pedagógico, ou seja, a projeção dos objetivos, das orientações e das diretrizes operacionais previstas nele. Mas, ao colocar em prática esse projeto, o currículo também o realimenta e o modifica. Supõe-se então, estreita articulação entre o projeto pedagógico e a proposta curricular, a fim de promover um entrecruzamento dos objetivos e das estratégias para o ensino, os quais devem ser formulados com base na identificação de necessidades e de exigências da sociedade e do aluno, mediante critérios filosóficos, políticos, culturais e pedagógicos, a partir das experiências educacionais e devem ser proporcionadas aos alunos por meio do currículo.

                 Deve-se salientar que o projeto curricular é um documento que reproduz as intenções e o modo operacional da equipe escolar, cuja viabilização necessita das formas de organização e de gestão. Não basta ter o projeto, é necessário que seja utilizado no dia a dia da escola.
      A organização do processo de ensino e aprendizagem refere-se ao suprimento dos suportes pedagógicos necessários à organização do trabalho escolar. Compreende o currículo, a organização pedagógica e didática, tais como, planos, metodologias, organização dos níveis escolares, horários, distribuição de alunos por classe, assistência pedagógica sistemática aos professores, avaliação, ações de formação continuada, conselhos de classe, entre outros.
   Neste contexto, a direção e coordenação correspondem a tarefas agrupadas sob o termo de gestão, as quais se referem a todas as atividades de coordenação e acompanhamento do projeto pedagógico curricular em desenvolvimento, e deve priorizar o trabalho em equipe, a formação de grupos de trabalho, do líder, um relacionamento humanizado, afetuoso e de preocupação contínua com o indivíduo.  Então, ao construir uma prática coletiva, não se nega os conflitos, todos os dias pode-se ter um desafio a enfrentar, são sempre questões novas, no entanto, há que se errar, aprender e estudar sempre em organizações educativas com visões inovadoras.
  Portanto, ao realizar uma metáfora com a situação inovadora, pode-se relembrar Brecht (2006), “se os tubarões fossem homens, eles seriam mais gentis com os peixes pequenos, (…) fariam construir resistentes gaiolas no mar para os peixes pequenos, com todo tipo de alimento, tanto animal quanto vegetal. (…) cuidariam para que as gaiolas tivessem sempre água fresca e adotariam todas as providências necessárias. Naturalmente, havia também escolas nas gaiolas. (…) A aula principal seria, com certeza, a formação moral dos peixinhos”.
Este fragmento metafórico pode levar a uma reflexão crítica do processo educativo atual e ao mesmo tempo da gestão de cidades e os planejadores que poderiam investit melhor nos sistemas educativos. Para tanto, insere-se as definições  das possibilidades e interfaces curriculares.
Currículo e poder. Não se trata de dar um tom romântico a uma capacidade de revide e de resistência, mas de repensar a relação entre o poder e a vitalidade social na tecla da transcendência. Rios (2013) enfatiza que as regras devem existir desde que sejam questionadas e alteradas quando se mostram inconsistentes. Ela faz uma critica  ao referir-se a uma concepção de poder e autoridade ligada ao cumprimento estrito das regras, que não deixam espaço para a criatividade, estilos diferentes de agir e novas alternativas para a convivência são fundamentais no processo educativo. Autoridade sim, poderio não.
Currículo e política. Ao considerarmos as dimensões técnicas e políticas do currículo pode-se pensar que está interligado ao motivo das ações e porque as realizamos, isso de acordo com Rios (2013), nos remete ao político e a moral.
Currículo e ideologia. A escola é o aparelho ideológico do Estado, disseminador e produtor da ideologia dominante através dos conteúdos[1]. A cultura que tem valor e prestígio é a das classes dominantes, na medida em que obtê-la significa possuir vantagens materiais e simbólicas. (Bourdieu & Passeron[2]). Para estes autores, a escola seria a principal estrutura objetiva que molda mentalidades e comportamentos. Neste contexto, observa-se a importância dos espaços escolares na construção de um currículo de evidência crítica, política e sem partidarismos, para que se possa contribuir com a formação política e emancipatória do sujeito na sociedade. Assim, poder-se-á atuar e defender seus direitos e inová-los no âmbito profissional e social. Sujeito capaz de enfrentar o comodismo e agir com voz e pulso firme pelo que acredita e por si. Suas crenças, ainda que utópicas, podem mudar estratégias, discernir entre a hora do diálogo e do questionamento.
Ainda com os fundamentos de Bourdieu e Passeron, chegaram a fazer um apelo para que os professores, ao entenderem os mecanismos de reprodução do sistema capitalista, adotem uma ação pedagógica que fuja da política, quebrando com o reprodutivismo.
Portanto, ao analisar a gestão pelo ângulo das interfaces curriculares é importante compreender que ao invés da violência simbólica (Bourdieu) e da fragmentação é fundamental o currículo multidisciplinar com reflexões filosóficas que contribuam para uma aprendizagem fundada na ‘competência cultural e linguística herdada’, sobretudo, da família, que necessita contribuir e facilitar o bom desempenho escolar.
Se você fosse professor (a) na escola de tubarões, qual seria a sua maior inovação?


[1] Louis Althusser foi um filósofo francês de origem argelina.
[2] Pierre Bourdieu e Jean-Claude Passeron, concentraram sua atenção sobre a mesma questão trabalhada por Althusser: o entendimento da reprodução da estrutura social e do sistema de poder no âmbito capitalista. Pierre Bourdieu (1930-2002), filósofo francês de origem camponesa, foi professor universitário no “Collége de France”, tradicional e conceituada universidade localizada em Paris. Atuou nas mais renomadas universidades do mundo, como Harvard, Chicago e Frankfurt.
Referencias
CAMPOS, MH. Las relaciones interdisciplinarias en los proyectos educativos. Havana, Cuba: ISPEJV, 2002.
LIBANEO, Carlos. Educação Escolar: Políticas, Estruturas e Organização São Paulo: Cortez, 2003. Cap 1 e 2, 1998
RIOS, Terezinha Azeredo. O diferente do currículo. São Paulo: novaescola.org. br/gestão, fev/março,2013.
BOURDIEU & PASSERON. Os estudos de Bourdieu, Passeron, Bowles e Gintis. (apud) Para entender a história… ISSN 2179-4111. Ano 2, Volume mai., Série 16/05, 2011, p.01-06.