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FILOARTE

Maria Helena Campos Pereira
                     O pensamento parece uma coisa à toa, mas como é que a gente voa quando começa a pensar[1].
Filo, de Filosofia, arte do bem viver, tem como finalidade nos ensinar a virtude, princípio do bem viver, os questionamentos e indagações das estruturas de coisas, valores, idéias, suas origens e causas, assim como a capacidade de conhecer e pensar, a reflexão sobre o próprio pensamento.
A reflexão filosófica é um movimento em torno de si mesmo, para indagar as próprias ações, pensamentos e reflexões. Assim, filosofar significa a busca do próprio gerenciamento pessoal, uma luta por ações mais humanitárias que valorizem a liberdade de ação, a honra, que vislumbre a imaginação, avalie o domínio de si próprio e adicione com significância o amor à vida.
 E, ainda nesta definição considera-se que o filosofar seja uma procura constante por energias positivas, que considerem as inteligências pessoais adicionadas às ações conscientes de convívio em sociedade, que analisem as ajudas humanitárias, com distinção do verdadeiro e do falso, que auto gerencie o poder do perdão com facilidade. Que tenha medo do novo, do escuro, da tragédia da vida, e até mesmo da luz, porque nem tudo que reluz pode ser verdadeiro.
Nesta concepção de filosofar, o ser humano necessita ser autêntico, lutar pela justiça com sabedoria, pela vida e a convivência em sociedade, de tal modo, que haja benefício do mundo à sua volta, com uma poderosa força inquebrantável, para viver o presente com projeção de futuro e a harmonia no mundo.
No entanto, de acordo com Charles Chaplin, “não temos que ter medo dos confrontos porque até os planetas se chocam, e deles nascem as estrelas”.
A arte na Educação Básica é fruto de debates, questionamentos e confrontos. O processo de ensino e aprendizagem de arte no âmbito escolar foi redirecionado, a partir da década de 80, com a redemocratização do país, daí cursos de graduação e pós-graduação com amplas discussões fizeram surgir novas reflexões e concepções para o processo de ensino de artes no contexto escolar.
A nova Constituição Brasileira foi promulgada em 1988, l após a mudança de governo Militar para Democrático. Logo em seguida iniciaram-se as discussões sobre a nova LDBEN, mas nas primeiras versões não se cogitou a obrigatoriedade do ensino da arte nas escolas para a formação dos alunos. A partir de então, uma longa luta política, entre os arte-educadores brasileiros e até mesmo com professores universitários, que acreditavam nesta proposta de arte na educação foi se incorporando, para tornar a arte uma disciplina obrigatória com todas as suas especificidades, conteúdos, objetivos, metodologias e forma de se avaliar.
Dessa forma, com a promulgação da LDBEN, em 20 de dezembro de 1996, lei nº 9394/96, e com muito lutar, os arte-educadores conseguiram oficialmente a inserção do ensino de arte como conhecimento para toda a Educação Básica, que deverá promover o desenvolvimento cultural dos alunos, entre outros aspectos.
Nesta visão, o “ensino da Arte na Educação contemporânea reside na aldeia de reforçar e valorizar a herança cultural, artística e estética dos alunos, além de ampliar olhares, escutas sensíveis, e formas expressivas através de experiências estéticas e poéticas, com base nas inter-realidades que eles conhecem ou podem vir a conhecer.”
Na atualidade, o ensino da arte no Brasil, em consonância com as perspectivas internacionais, tende à concepção de Arte como conhecimento, baseado na interculturalidade, na interdisciplinaridade e na aprendizagem dos conhecimentos artísticos, a partir de uma abordagem epistemológica, com a idéia de que arte se ensina e se aprende, na inter-relação entre o fazer, o ler e o contextualizar.
Nesta perspectiva, considera-se que as várias formas de comunicação artística, tais como, artes plásticas, a música, artes cênicas, a dança e as diversas artes visuais, formam os pressupostos interdisciplinares, que se inserem na interculturalidade e nos aspectos sociais e filosóficos, que dão sentido ao processo de aprendizagem, com uma concepção didático-metodológica, que instiga a construção de currículos fundamentais ao interesse de cada grupo, ou classe social. Entretanto, é importante a garantia, das especificidades de cada linguagem artística, com epistemologias próprias.
Então, Filoarte é a concepção de pensamentos e reflexões filosóficas que se integram automaticamente, no campo do saber, considerando que educação é um processo que exige saberes diversificados, porque o sujeito é ativo, por isso, quer pelas vias idealistas, racionalistas, objetivistas e subjetivistas este site proporcionará construções e momentos diversificados que poderá contribuir com o processo educativo em seu contexto geral, mesmo porque, os desafios e propostas do campo filosófico têm papel fundamental na educação de jovens, crianças, adolescentes e adultos que perpassam pelo diálogo, investigação e construção do pensar. Portanto, FiloARTE é a revelação e manifestação da essência da realidade que pode muitas vezes está esquecida no âmago de nossa existência.
Concomitantemente, a vida pode ser mais simples do que a gente pensa, no entanto, é necessário aceitar o impossível, dispensar o indispensável e aguentar o intolerável porque o homem é um animal diferente dos demais, e só ele pode ter consciência de seus próprios atos.

[1] Jair Rodrigues. Felicidade. Música popular brasileira.
[2] Brasil. Secretaria de Educação Básica. Pacto nacional pela alfabetização na idade certa/ Direitos de aprendizagem: Componente curricular Arte. Ano 01, unidade 07. Brasília: MEC, SEB, 2012.
BARBOSA, Ana Mae. Museu de Arte Contemporânea. São Paulo: Universidade de São Paulo, 1980.
             

FILOARTE

            FILOARTE

          

                         Maria Helena Campos Pereira

                     O pensamento parece uma coisa à toa, mas como é que a gente voa quando começa a pensar[1].

Filo, de Filosofia, arte do bem viver, tem como finalidade nos ensinar a virtude, princípio do bem viver, os questionamentos e indagações das estruturas de coisas, valores, idéias, suas origens e causas, assim como a capacidade de conhecer e pensar, a reflexão sobre o próprio pensamento.
A reflexão filosófica é um movimento em torno de si mesmo, para indagar as próprias ações, pensamentos e reflexões. Assim, filosofar significa a busca do próprio gerenciamento pessoal, uma luta por ações mais humanitárias que valorizem a liberdade de ação, a honra, que vislumbre a imaginação, avalie o domínio de si próprio e adicione com significância o amor à vida.
 E, ainda nesta definição considera-se que o filosofar seja uma procura constante por energias positivas, que considerem as inteligências pessoais adicionadas às ações conscientes de convívio em sociedade, que analisem as ajudas humanitárias, com distinção do verdadeiro e do falso, que auto gerencie o poder do perdão com facilidade. Que tenha medo do novo, do escuro, da tragédia da vida, e até mesmo da luz, porque nem tudo que reluz pode ser verdadeiro.
Nesta concepção de filosofar, o ser humano necessita ser autêntico, lutar pela justiça com sabedoria, pela vida e a convivência em sociedade, de tal modo, que haja benefício do mundo à sua volta, com uma poderosa força inquebrantável, para viver o presente com projeção de futuro e a harmonia no mundo.
No entanto, de acordo com Charles Chaplin, “não temos que ter medo dos confrontos porque até os planetas se chocam, e deles nascem as estrelas”.
A arte na Educação Básica é fruto de debates, questionamentos e confrontos. O processo de ensino e aprendizagem de arte no âmbito escolar foi redirecionado, a partir da década de 80, com a redemocratização do país, daí cursos de graduação e pós-graduação com amplas discussões fizeram surgir novas reflexões e concepções para o processo de ensino de artes no contexto escolar.
A nova Constituição Brasileira foi promulgada em 1988, l após a mudança de governo Militar para Democrático. Logo em seguida iniciaram-se as discussões sobre a nova LDBEN, mas nas primeiras versões não se cogitou a obrigatoriedade do ensino da arte nas escolas para a formação dos alunos. A partir de então, uma longa luta política, entre os arte-educadores brasileiros e até mesmo com professores universitários, que acreditavam nesta proposta de arte na educação foi se incorporando, para tornar a arte uma disciplina obrigatória com todas as suas especificidades, conteúdos, objetivos, metodologias e forma de se avaliar.
Dessa forma, com a promulgação da LDBEN, em 20 de dezembro de 1996, lei nº 9394/96, e com muito lutar, os arte-educadores conseguiram oficialmente a inserção do ensino de arte como conhecimento para toda a Educação Básica, que deverá promover o desenvolvimento cultural dos alunos, entre outros aspectos.
Nesta visão, o “ensino da Arte na Educação contemporânea reside na aldeia de reforçar e valorizar a herança cultural, artística e estética dos alunos, além de ampliar olhares, escutas sensíveis, e formas expressivas através de experiências estéticas e poéticas, com base nas inter-realidades que eles conhecem ou podem vir a conhecer.”[2]
Na atualidade, o ensino da arte no Brasil, em consonância com as perspectivas internacionais, tende à concepção de Arte como conhecimento, baseado na interculturalidade, na interdisciplinaridade e na aprendizagem dos conhecimentos artísticos, a partir de uma abordagem epistemológica, com a idéia de que arte se ensina e se aprende, na inter-relação entre o fazer, o ler e o contextualizar.[3]
Nesta perspectiva, considera-se que as várias formas de comunicação artística, tais como, artes plásticas, a música, artes cênicas, a dança e as diversas artes visuais, formam os pressupostos interdisciplinares, que se inserem na interculturalidade e nos aspectos sociais e filosóficos, que dão sentido ao processo de aprendizagem, com uma concepção didático-metodológica, que instiga a construção de currículos fundamentais ao interesse de cada grupo, ou classe social. Entretanto, é importante a garantia, das especificidades de cada linguagem artística, com epistemologias próprias.
Então, Filoarte é a concepção de pensamentos e reflexões filosóficas que se integram automaticamente, no campo do saber, considerando que educação é um processo que exige saberes diversificados, porque o sujeito é ativo, por isso, quer pelas vias idealistas, racionalistas, objetivistas e subjetivistas este site proporcionará construções e momentos diversificados que poderá contribuir com o processo educativo em seu contexto geral, mesmo porque, os desafios e propostas do campo filosófico têm papel fundamental na educação de jovens, crianças, adolescentes e adultos que perpassam pelo diálogo, investigação e construção do pensar. Portanto, FiloARTE é a revelação e manifestação da essência da realidade que pode muitas vezes está esquecida no âmago de nossa existência.
Concomitantemente, a vida pode ser mais simples do que a gente pensa, no entanto, é necessário aceitar o impossível, dispensar o indispensável e aguentar o intolerável porque o homem é um animal diferente dos demais, e só ele pode ter consciência de seus próprios atos.

[1]Jair Rodrigues. Felicidade. Música popular brasileira.
 [2]Brasil. Secretaria de Educação Básica. Pacto nacional pela alfabetização na idade certa/ Direitos de aprendizagem: Componente curricular Arte. Ano 01, unidade 07. Brasília: MEC, SEB, 2012.
[3]BARBOSA, Ana Mae. Museu de Arte Contemporânea. São Paulo: Universidade de São Paulo, 1980.

             

Ser cristão é mais que você defende


O pastor Jeremias Steepek (foto) se disfarçou de mendigo e foi a igreja de 10 mil membros onde ia ser apresentado como pastor principal pela manhã. Caminhou ao redor da igreja por 30 minutos enquanto ela se ench…ia de pessoas para o culto. Somente 3 de cada 7 das 10.000 pessoas diziam “oi” para ele. Para algumas pessoas, ele pediu moedas para comprar comida. Ninguém na Igreja lhe deu algo. Entrou no templo e tentou sentar-se na parte da frente, mas os diáconos o pediram que ele se sentasse na parte de trás da igreja. Ele cumprimentava as pessoas que o devolviam olhares sujos e de julgamento ao olhá-lo de cima à baixo.
Enquanto estava sentado na parte de trás da igreja, escutou os anuncios do culto e logo em seguida a liderança subiu ao altar e anunciaram que se sentiam emocionados em apresentar o novo pastor da congreação: “Gostariamos de apresentar à vocês o Pastor Jeremias Steepek”. As pessoas olharam ao redor aplaudindo com alegria e ansiedade. Foi quando o homem sem lar, o mendigo que se sentava nos últimos bancos, se colocou em pé e começou a caminhar pelo corredor. Os aplausos pararam. E todos o olhavam. Ele se aproximou do altar e pegou o microfone. Conteve-se por um momento e falou:
“Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: ‘Venham, benditos de meu Pai! Recebam como herança o Reino que foi preparado para vocês desde a criação do mundo. Pois eu tive fome, e vocês me deram de comer; tive sede, e vocês me deram de beber; fui estrangeiro, e vocês me acolheram; necessitei de roupas, e vocês me vestiram; estive enfermo, e vocês cuidaram de mim; estive preso, e vocês me visitaram’. “Então os justos lhe responderão: ‘Senhor, quando te vimos com fome e te demos de comer, ou com sede e te demos de beber? Quando te vimos como estrangeiro e te acolhemos, ou necessitado de roupas e te vestimos? Quando te vimos enfermo ou preso e fomos te visitar?’ “O Rei responderá: ‘Digo a verdade: O que vocês fizeram a algum dos meus menores irmãos, a mim o fizeram’.”
Depois de haver recitado o texto de Mateus 25:34-40, olhou a congregação e lhes contou tudo que havia experimentado aquela manhã. Muitos começaram a chorar, muitas cabeças se inclinaram pela vergonha. O pastor disse então: “Hoje vejo uma reunião de pessoas, não a Igreja de Jesus Cristo. O mundo tem pessoas suficientes, mas não suficientes discípulos. Quando vocês se tornarão discípulos?”. Logo depois, encerrou o culto e despediu-se: “Até semana que vem”! Ser cristão é mais que algo que você defende. É algo que vive e compartilha com outras pessoas.
                                                                                        (Fonte: Facebook)

O PAPA FRANCISCO NO BRASIL

O PAPA FRANCISCO NO BRASIL[1]
                                
  Ao fazer uma sinopse da visita do Papa no Brasil, entende-se que Ele assumiu a Igreja num período muito difícil, no entanto, fala claramente dos problemas enfrentados e consegue nomear especialistas laicos para ampliar as melhorias no Vaticano nestes cinco meses de pontificado. E em Terras brasileiras, ele visita doentes ao hospital, comunidades carentes, instituições de recuperação de drogados, com uma postura altiva.
Entende-se, assim como outros  comentaristas e até historiadores, que a visita do Papa ao Brasil é marcada pela diplomacia institucional do Vaticano em relação à América Latina, ao aproveitar o fato de Francisco ser o primeiro Pontífice da região, o primeiro Jesuíta a ocupar o cargo. A visita no Brasil foi a sua primeira viagem internacional, e o discurso dele é intensamente articulado com a questão da pobreza, até mesmo ao dizer que “a Igreja tem que estar nas ruas, se não”, pode-se tornar uma organização não governamental – ONG. (Munteal, 2013)
Acredita-se realmente que não se pode exercer um trabalho educativo com foco na religiosidade e espiritualidade, apenas dentro de quatro paredes, com ilustrações e ornamentações alusivas ao assunto. Nem mesmo ser solidário com posturas cerradas em templos específicos, quando outrens estão na rua à procura do nada ou de algo que só exerce momentaneamente o prazer físico e transcendente.
A diplomacia, a capacidade de adaptação e conhecimento do outro tem sido uma marca em suas ações, mesmo porque, sua linha organizacional é a Jesuíta, assim, tem forte ligação com os pobres e os simples. Ressalta-se também ao proferir seu discurso, que a mensagem tem forte relação com a política ao defender a necessidade da Igreja caminhar com os oprimidos, assim, faz-se necessário a presença da Igreja nas camadas populares, e isto nos faz recordar Paulo Freire com a Pedagogia do Oprimido e também a ideia do teólogo Leonardo Boff, em épocas de seu sacerdócio.
                   O que o Papa Francisco trouxe até agora de novo. É arriscado fazer um balanço do pontificado de Francisco, pois o tempo decorrido não é suficiente para termos uma visão de conjunto. Numa espécie de leitura de cego que capta apenas os pontos relevantes, poderíamos elencar  alguns pontos. 1. Do inverno ecclesial à primavera: saímos de dois pontificados que se caracterizaram pela volta à grande disciplina e pelo controle das doutrinas. Tal estratégia criou uma espécie de inverno que congelou muitas iniciativas. Com o Papa Francisco, vindo de fora da velha cristandade européia, do Terceiro Mundo, trouxe esperança, alívio, alegria de viver e pensar a fé cristã. A Igreja voltou a ser um lar espiritual.[2]
                Espera-se realmente, que tanto a juventude, quanto os mais experientes quanto à idade possam incorporar a lição deste grande Jesuíta que realça a sua postura e sentimento Ético a preocupação com toda a humanidade, até mesmo ao solicitar que eliminem o elitismo, que parece imperar no meio de grande parte da população mundial.
 De uma fortaleza a uma casa aberta: Os dois Papas anteriores passaram a impressão de que a Igreja era uma fortaleza, cercada de inimigos contra os quais devíamos nos defender especialmente, o relativismo, a modernidade e a pós-modernidade. O Papa Francisco disse claramente: “quem se aproxima da Igreja deve encontrar as portas abertas e não fiscais da alfândega da fé; é melhor uma Igreja acidentada porque foi à rua do que uma Igreja doente e asfixiada porque ficou dentro do templo”. Portanto mais confiança que medo. (BOFF, 2013)
Com base neste contexto, espera-se que a fortaleza seja quebrada e haja a incorporação de ações ecléticas no mundo espiritual e real, mesmo porque somos feito a imagem e semelhança do altíssimo, então, não há porque vivermos dentro dos templos religiosos domingo a domingo, e não enxergarmos a necessidade do próximo e vivenciarmos um mundo mais eclético, tanto nas questões religiosas, quanto educacional e real. Ainda pela visão de Boff (2013), o terceiro ponto relevante:
De Papa a bispo de Roma: Todos os Pontífices anteriores se entendiam como Papas da Igreja universal, portadores do supremo poder sobre todas as demais igrejas e fiéis. Francisco prefere se chamar bispo de Roma, resgatando a memória mais antiga da Igreja. Quer presidir na caridade e não pelo direito canônico, sendo apenas o primeiro entre iguais. Recusa o título de Sua Santidade, pois diz que “somos todos irmãos e irmãs”. Despojou-se de todos os títulos de poder e honra. O novo Anuário Pontifício que acaba de sair cuja página inicial deveria trazer o nome do Papa com todos os títulos, agora aparece apenas assim: Francesco, bispo de Roma.
Ele foi eleito para o supremo poder, no entanto, sua simplicidade e humildade lhe faz rejeitar o poderio e resgatar a memória de bispado, e a recusa do título de Sua Santidade nos faz entender que, este é um de seus exemplos de vivência Ética, pois a irmandade é que nos faz vivenciar a lei maior, e não só de títulos, de poder e honrarias nos leva ao maior grau de humanidade que o outro, todos somos seres especiais, portanto, racionais. Assim, no espectro de Boff (2013), o quarto ponto relevante nos ensina que o Papa deixou o palácio papal, com todas as honrarias e poder elitizado para viver em uma simples hospedaria.
Do palácio à hospedaria: O nome Francisco é mais que nome; sinaliza outro projeto de Igreja na linha de São Francisco de Assis: “uma Igreja pobre para os pobres” como disse, humilde, simples, com “cheiro de ovelhas” e não de flores de altar. Por isso deixou o palácio  papal e foi morar numa hospedaria, num quarto simples e comendo junto com os demais hóspedes.
Esta sua ação é mais um exemplo de vivência Ética, e nos faz lembrar Freire (1996), ao se referir à ética, ele diz que ensinar exige “corporeificar as palavras por exemplo”. Então, pode-se perceber que Francisco tem dado exemplo do que tem pregado, o viver com simplicidade em um quarto comum, se alimentar junto com todos, e ainda mais, ressalta o cheiro das ovelhas, que vivem num pasto comum a todos. E, que a igreja seja tão simples quanto aos ambientes carentes e as pequenas flores do campo, que diferem das grandiosas e imponentes flores do altar.
Então, ainda na visão de Boff (2013), o quinto ponto relevante do papa é:
Da doutrina à prática: Não se apresenta como doutor, mas como pastor. Fala a partir da prática, do sofrimento humano, da fome do mundo, dos imigrados da África, chegados à ilha de Lampedusa. Denuncia o fetichismo do dinheiro e o sistema financeiro mundial que martiriza inteiros países. Desta postura resgata as principais intuições da teologia da libertação, sem precisar citar o nome. Diz: “atualmente, se um cristão não é revolucionário, não é cristão; deve ser revolucionário da graça”. E continua: “é uma obrigação para o cristão envolver-se na política, pois a política é uma das formas mais altas da caridade”. E disse à Presidenta Cristina Kirchner:”é a primeira vez que temos um Papa peronista” pois nunca escondeu sua predileção pelo peronismo. Os Papas anteriores colocavam a política, sobsuspeita, alegando a eventual ideologização da fé.
Observa-se que ele não é um imponente lírio de altar. E, quando não se apresenta como doutor, lhe faz mais simples ainda, não teme a política elitizada, no entanto, incentiva a inserção dos cristãos no campo político porque não há cristão que possa se envolver no campo dos questionamentos espirituais, sem se envolver na política objetiva, que busque soluções objetivas e imateriais. E, quanto ao sexto ponto de relevância, Ele ressalta a importância do diálogo como assunto fundamental entre as doutrinas, na perspectiva da inclusão e da cultura de paz na humanidade. Assim, diz Boff (2013):
Da exclusividade à inclusão: Os Papas anteriores enfatizaram, especialmente Bento XVI a exclusividade da Igreja Católica, a única herdeira de Cristo fora da qual corre-se risco de perdição. O Francisco, bispo de Roma, prefere o diálogo entre as Igrejas numa perspectiva de inclusão, também com as demais religiões no sentido de reforçar a paz mundial. (BOFF,2013)
Dessa forma, o sétimo ponto que o faz relevante se relaciona a não colocar a Igreja como ponto central das questões doutrinárias, todavia, o Papa Francisco mexeu com as feridas, fez autocrítica e incentivou o mundo à proteção da Terra e dos pobres como eixo principal na questão da vida.  
Da Igreja ao mundo: Os Papas anteriores davam centralidade à Igreja reforçando suas instituições e doutrinas. O Papa Francisco coloca o mundo, os pobres,  a proteção da Terra e o cuidado pela vida como as questões axiais. A questão é: como as Igrejas ajudam a salvaguardar a vitalidade da Terra e o futuro da vida? Como se depreende, são novos ares, nova música, novas palavras para velhos problemas que nos permitem pensar numa nova primavera da Igreja. (BOFF, 2013)
Portanto, há que se entender que a lição que nos é dada depende de fugirmos da velhas certezas e costumes, para a inserção em uma inovação eclesiástica mundial, independente do credo e dos paradigmas religiosos, pode ser possível a colaboração e humanização da humanidade, em prol de um a vida com mais qualidade. Dessa forma, o Papa Francisco se despede do povo brasileiro e diz que “Cristo está preparando uma nova primavera no mundo, que continuará nutrindo os jovens do Brasil”. Ele incentiva os jovens ao entusiasmo e alegria, e reafirma sua simplicidade ao dizer que a riqueza não está nas coisas, mas no coração e sua elegância é demonstrada com simplicidade.
Referências
BOFF, Leonardo. O que o Papa Francisco trouxe até agora de novo. Rio de Janeiro: Editora Mar de Ideias, 2013.

MUNTEAL, Oswaldo. É professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e da Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha), além de pesquisador da Fundação Getulio Vargas (FGV).

www.google.com e Rede Globo de Televisão.


[1] Maria Helena Campos Pereira é professora de Filosofia para crianças e adolescentes e Gestão de processos educativos escolares na UNIPAC – Universidade Presidente Antonio Carlos e de Metodologia Científica na Pós-Graduação da FIP – Faculdades Integradas de Patos, Paraíba polo de Governador Valadares, 28/07/2013.
[2] BOFF, Leonardo. O que o Papa Francisco trouxe até agora de novo. Boff é teólogo e autor de Francisco de Assis e Francisco de Roma. Rio de Janeiro: Editora Mar de Ideias, Rio 2013. 26/07/2013

Fervor Mundial

FERVOR MUNDIAL[1]
O mundo está perplexo
Parece não acreditar
Mas são milhões de pessoas
Que reúnem a orar
As pessoas estão perplexas
Determinadas a esperar
Existem milhões de fiéis
Que reúnem para louvar
Milagres vão acontecendo
Com fagulhas e esplendor
E as pessoas chorando
De emoção e amor
Um amor superior
Cheio de afago e ardor
São muitas orações reais
Que transcende ao seu fervor.


[1] Maria Helena Campos Pereira. Fervor Mundial. Homenagem aos adeptos e fiéis da Igreja Mundial do Poder de Deus, uma igreja que cresce com  significância no Brasil e no mundo.

Atividade para Educação Infantil

                                       

                                     INSTITUTO EDUCACIONAL HELEN KELLER

    “Inclusão, carinho e criatividade
  
Professora: Maria Helena Campos Pereira                     
NOME:________________________________________________

Objetivo: Despertar valores que se relacionam ao Ensino Religioso, através da musicalidade e alfabetização para o entendimento do meio ambiente em que se vive.

   Atividade: Vamos cantar, colorir o mar  e  fazer um círculo nas letrinhas. 
 A, E, I, O e U

                                                    QUEM  FEZ  O MAR AZUL

                                           O MAR AZUL
                                            O MAR AZUL
                         QUEM  FEZ  OS PEIXES DO MAR
                                       DEUS NOSSO PAI.

Aos amantes da Biologia

Aos amantes da Biologia
 Biólogo não…
Biólogo não come, degusta.
Biólogo não cheira, olfata.
Biólogo não toca, tateia.
Biólogo não respira, quebra carboidratos.
Biólogo não tem depressão, tem disfunção no hipotálamo.
Biólogo não admira a natureza, analisa o ecossistema.
Biólogo não elogia, descreve processos.
Biólogo não tem reflexos, tem mensagem neurotransmitida involuntária.
Biólogo não facilita discussões, catalisa substratos.
Biólogo não transa, copula.
Biólogo não admite algo sem resposta, diz que é hereditário.
Biólogo não fala, coordena vibrações nas cordas vocais.
Biólogo não pensa, faz sinapses.
Biólogo não toma susto, recebe resposta galvânica incoerente.
Biólogo não chora, produz secreções lacrimais.
Biólogo não espera retorno de chamadas, espera feed backs.
Biólogo não se apaixona, sofre reações químicas.
Biólogo não perde energia, gasta ATP.
Biólogo não divide, faz meioses.
Biólogo não faz mudanças, processa evoluções.
Biólogo não falece, tem morte histológica.
Biólogo não se desprende do espírito, transforma sua energia.
Biólogo não deixa filhos, apresenta sucesso reprodutivo.
Biólogo não deixa herança, deixa pool gênico.
Biólogo não tem inventário, tem hereditário.
Biólogo não deixa herdeiros ricos, pois seu valor é por peso vivo.
Fonte: Blogger da ciência (agradecimentos: Eliane Evanovich)

 DIA DO ESCRITOR – 25 DE JULHO

Escritor é aquele que pensa ao escrever
Sabe usar corretamente a linguística
Cria mensagens que são de utilidade pública
Ressignifica a língua com metáforas interessantes
Investiga ações futuras, atuais e históricas.
Tonifica o povo com seus registros
Organiza as letras em frases que podem ser poéticas
                 científicas, humorísticas, metafísicas…
Reescreve o mundo com pequenas ou grandes ideias.
———————————————————————–
             Parabéns a todos os escritores mundiais e aqueles que ensaiam escrever, na tentativa de ser autor de um futuro Best Seller.
                                                              Maria Helena Campos Pereira

PEC de iniciativa popular
Importante para o povo brasileiro:
FAMILIARES, AMIGOS, COLEGAS, CONHECIDOS… VAMOS ADERIR À PRESENTE “PEC” DE INICIATIVA POPULAR.
JÁ DEU CERTO COMA LEI DA “FICHA LIMPA”. VAMOS FAZER ACONTECER!
Se todos nós temos que trabalhar 30 anos para conquistar a aposentadoria, eles também podem fazer por merecer…
Vamos acreditar que é possível mudar este país.Depende de nós começarmos este movimento, ou então achar que não vale a pena e ficarmos apenas reclamando. BRASIL tem que ser agora.
É SÓ REPASSAR , CASO VC CONCORDE…

É assim que começa.
Peço a cada destinatário para encaminhar este e-mail a um mínimo de vinte pessoas em sua lista de endereços, e pedir a cada um deles para fazer o mesmo.
Em três dias, a maioria das pessoas no Brasil terá esta mensagem. Esta é uma idéia que realmente deve ser considerada e repassada para o Povo.
Lei de Reforma do Congresso de 2011
(emenda à Constituição)

PEC de iniciativa popular: Lei de Reforma do Congresso (proposta de emenda à Constituição Federal)

1. O congressista será assalariado somente durante o mandato. Não haverá ‘aposentadoria por tempo de parlamentar’, mas contará o prazo de mandato exercido para agregar ao seu tempo de serviço junto ao INSS referente à sua profissão civil.

2. O Congresso (congressistas e funcionários) contribui para o INSS. Toda a contribuição (passada, presente e futura) para o fundo atual de aposentadoria do Congresso passará para o regime do INSS imediatamente. Os senhores Congressistas participarão dos benefícios dentro do regime do INSS exatamente como todos os outros brasileiros. O fundo de aposentadoria não pode ser usado para qualquer outra finalidade.

3. Os senhores congressistas e assessores devem pagar seus planos de aposentadoria, assim como todos os brasileiros.

4 Fica vedado aos Congressistas aumentar seus próprios salários e gratificações fora dos padrões do crescimento de salários da população em geral, no mesmo período.

5. O Congresso e seus agregados perdem seus atuais seguros de saúde pagos pelos contribuintes e passam a participar do mesmo sistema de saúde do povo brasileiro.
6. O Congresso deve igualmente cumprir todas as leis que impõe ao povo brasileiro, sem qualquer imunidade que não aquela referente à total liberdade de expressão quando na tribuna do Congresso.
7. Exercer um mandato no Congresso é uma honra, um privilégio e uma responsabilidade, não uma carreira. Parlamentares não devem servir em mais de duas legislaturas consecutivas.

8. É vedada a atividade de lobista ou de ‘consultor’ quando o objeto tiver qualquer laço com a causa pública.

Observação: Se cada pessoa repassar esta mensagem para um mínimo de vinte pessoas, em três dias a maioria das pessoas no Brasil receberá esta mensagem.

A hora para esta PEC – Proposta de Emenda Constitucional – é AGORA.

É ASSIM QUE VOCÊ PODE CONSERTAR O CONGRESSO.

Se você concorda com o exposto, REPASSE. Caso contrário, basta apagar e dormir sossegado.

Por favor, mantenha esta mensagem CIRCULANDO para que possamos ajudar a reformar o Brasil.

NÃO SEJA ACOMODADO…..
NÃO ADIANTA SÓ RECLAMAR…
NÃO CUSTA NADA REPASSAR…… ou compartilhar.
                                                    Fonte: Faceook