Arquivos da categoria: Uncategorized

Pensamento do dia:
A vida de mestre é uma constante obra de arte e de ação ética, onde o diálogo e afeto se espraia em movimento
                                                    Maria Helena Campos Pereira
                                                           01/04/2012

Aos Mineiros e a todos os poetas naturalistas

            LETAS MULTICORES[1]
No Parque das Mangabeiras
Perto dos arranhas céus
Viviam muitas abelhas
Com doces lábios de mel
Lá floriu lindas avencas,
Rosas, dálias, cravos mil,
Mas, a donzela das flores
Era o Ipê do Brasil
Casulos e borboletas
Chegavam a sapatear
Mas, a Tieta era esperta
Faziam todos se arrastar
Nos meses de fevereiro
Não tinha briga, nem formiga
No meio da multidão
Era pura… pura… emoção!
O borboletário altivo
Com tantas cores no ar
“Letas” rosas a sambar,
E verdes a sapatear.
E lá na roça, as formiguinhas,
Folhas verdes a cortar
Preparavam o seu deguste
Que o inverno ia chegar.


[1] CAMPOS  Pereira, Maria Helena. Letas Multicores. Belo Horizonte: Nas ruas da cidade, 2007 .  Este poema foi escrito em 13 de setembro de 2007, quando a autora em busca de tratamento de alguns pólipos vesiculares, caminhava pelas ruas da capital mineira, Belo Horizonte, próximo ao Parque das Mangabeiras, onde ela extrapolava sua emoção, ao verificar e apreciar a beleza dos Ipês, com flores, rosas e amarelas na primavera Belorizontina. E ao mesmo tempo admirava a quantidade de pessoas, jovens, senhoras e senhores com a moda bem colorida pelos caminhos sem par, como a  rodopiar e bailar.

Pensamento do dia:

A instituição educacional e mundo necessitam de gestores infinitos… com multivisão, transcendentes, artísticos, motivadores, estratégicos, empreendedores, holísticos, que promovam o  “aCORdar”, dar cor e acordes sinfônicos à vida das pessoas.
                                                               Maria Helena Campos Pereira

Poema aos Itabirenses e Valadarenses

Pedra Coração, Pedra Emoção

                                
Maria Helena Campos Pereira   
                                                                                           

Pedra  formosa “Boneca”[1]

Que inspira canção
Impulsiona o sorriso
E um aperto de mão.
              Boneca veneno

          Que às vezes fez chorar

                  Devido lutas sangrentas,
              Que foste testemunha ocular
Se és de ferro não sei
Ou em ferro tornarás
Só sei que és poderosa
Em todo meu linguajar
              Seu brilho a muitos encantam
              Sua forma e seu tamanho também
              Os filhos da Terra a ti cantam:
              Sua orla és enfeite sem par.
Boneca que a muitos fez sorrir
Fez chorar e fez cantar!
Seu peito de aço ou de ferro…
A mim inspira emoção e vive em meu coração.
              A pedra que hoje me inspira
              Também  é de uma beleza sem par
              As “asas” que a rodeiam
              São lindas e nos faz sonhar.
Seu formato é bem diferente
Seu redor, pura emoção no ar…
Venham todos, filhos e andarilhos,
Observar e aplaudir: homens-pássaros sobrevoar![2]



[1] A autora refere-se à Pedra da Boneca na cidade de Itabirinha, terra em que viveu sua adolescência e juventude.
[2] Hoje, aos  pés da Ibituruna, ela a denomina de Pedra Emoção, ao observar os asas deltas e toda a vibração no ar.

      Dedica-se a todos os Valadarenses e Itabirenses amantes da poesia e de sua Terra Natal.

Organização e gestão da escola

De acordo com Libâneo(2011), as instituições sociais existem para realizar objetivos. Os objetivos da instituição escolar contemplam a aprendizagem escolar, a formação da cidadania, valores e atitudes. O sistema de organização e de gestão da escola é o conjunto de ações, recursos, meios e procedimentos que propiciam as condições para alcançar esses objetivos.
Com base nas teorias deste autor, responda:
. Qual a diferença existente entre as características de uma gestão escolar com a das empresas industriais, comerciais e de serviço? ( p.315)
. O que significa organizar?( p.316)
. Tendo em vista a consecução dos objetivos, escreva os princípios e procedimentos da organização escolar? ( p.316)
. Explique a característica interativa na abordagem de Chiavenato(1989) apud Libâneo (2011p.316).
Referência bibliográfica
LIBÂNEO, José Carlos. O sistema de organização e de gestão da escola: teoria e prática.Goiania: Ed. Alternativa, 2011. Cap. II pág. 315/ 351

O cérebro e o interesse

Você sabia que o papel mais importante do professor é auxiliar na seleção e orientação dos alunos, para que os mesmos possam  excluir muitas informações pouco confiáveis ou irrelevantes?
De acordo com a neurociência, os centros cerebrais que regulam a memória de trabalho se encarregam de utilizar a informação pertinente e inibir aquelas que são distraidoras.(CONSENZA,2011)
Pode-se dizer então, que se o cérebro é seletivo ele tem interesse na informaçào pertinente. Dessa forma, a maneira mais importante para prender a atenção do aluno é apresentar o conteúdo a ser estudado, de maneira que os mesmos o reconheçam como importante.

Isto é talvez, um grande desafio a ser realizado no ambiente escolar, ao considerar a falta de interesse dos alunos pelos conteúdos apresentados.

Então, será que é difícil conquistar o interesse dos alunos? Que tal experimentar o ensino com base nesta abordagem, onde o foco da aprendizagem perpassa pelo interesse?

Referência Bibliográfica
CONSENZA,  Ramon M. & GUERRA, Leonor B. Neurociência e educação: como o cérebro aprende. Porto Alegre: ArtMed, 2011

                       “MILITAS DE AR” [1]

          
Recordo-me com muito brio
Do período ‘militas de ar’
Foram muitas noites de frio
Sem reflexo do luar
Papai, mamãe me diziam.
Cuidado com os contos de lá
A censura está por aí
Perigoso meu filho é falar
 Podridão sempre houve e haverá
                                                               Meretrizes também existiam
                 Mas, as casas noturnas eram próprias
                 P’ros momentos de poligamia
Vou contar p’ra vocês o que sinto:
Neste tempo era angústia e pavor
Todo mundo amava e sofria,
Mas, romance era com muito amor.
Os amantes se emudeciam
Ao reflexo de luar
Eram flertes e juras de amor
Que faziam o sujeito sonhar
Rapazinhos e moças faceiras
Brincavam de pique ao luar,
Mas, no ato desta brincadeira
Brincavam também de amar.
Recordo-me com muito frio
Dos tempos outrora de lá
Eram abraços e beijos calientes
Que faziam do amor um manjar.
Aos sábados, os amigos se viam
Incapazes de se comunicar
Timidez era a lei das mulheres
Não podiam se declarar
                          
  Os  amantes emudeciam
 ao saltitar da ‘bomba emoção’
 com códigos se comunicavam,
 o que dizia o coração! 
Com muito calor e brio
Ainda vivo a recordar
Foram muitas noites de frio
No período militas de ar.
————————————————————
Obs: O sentimento constrói a arte, a arte destrói o sentimento.
.


[1] CAMPOS, P. Maria Helena. Militas de ar. Composição poética elaborada e declamada no Projeto Decola Inhapim: FAESI – Faculdade de Inhapim, 07 de novembro de 2004.

FILOSOFIA PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES
LUAS E ESTRELAS ESPECIAIS, ANALOGIAS FILOSÓFICAS.
                                                                                     Maria Helena Campos Pereira
O texto Luas e Estrelas Especias, Analogias Filosóficas foi elaborado com base no poema de   Paulo Leminski Filho após o desenvolvimento de uma aula para graduandos do curso de Pedagogia na Faculdade Presidente Antônio Carlos e que houve uma boa participação dos envolvidos. 
           
                 A lua foi ao cinema[1]
A lua foi ao cinema,
passava um filme engraçado,
a história de uma estrela
que não tinha namorado.
Não tinha porque era apenas
uma estrela bem pequena,
dessas que, quando apagam,
ninguém vai dizer, que pena!
(fig.                        Era uma estrela sozinha,
                             ninguém olhava para ela,
                             e toda a luz que ela tinha
                             cabia numa janela.
                    A lua ficou tão triste
                    com aquela história de amor,
                    que até hoje a lua insiste:
                    – Amanheça, por favor!
Análise filosófica[2]
                                             
1.1.  Conteúdo: Falar da importância da subjetividade x arte poética desde Aristóteles;
1.2.  Apresentar o poema em data show ou impresso;
1.3.  Solicitar que discutam em dupla o poema fazendo a metáfora do mesmo para a vida de cada um;
1.4.  Em seguida entregar a versão impressa do comentário* feito pela professora.
1.5.  Questionar:
.. É possível a lua ir ao cinema?
.. Que tipo de filme estava passando?
.. Por que a estrela não tinha namorado e como uma estrela pode namorar?
.. Por que as pessoas não tinham pena da estrela?
.. Onde cabia a luz da estrela?
.. Qual é a insistência da lua hoje e por quê?
1.6.     Lua e Estrela, analogias filosóficas [3]  
A luz da estrela está dentro de cada um de nós.
Lua e estrelas somos nós, sujeitos do mundo, que devemos estar conscientes e em harmonia com o mundo.
A lua possuía uma visão planetária ampla de tudo a sua volta. A estrela tinha um brilho menor e não apresentava a mesma visão que a lua.
Ao observarmos a metáfora do poema, a lua pode ser uma pessoa engrandecida com o seu EU, seus conhecimentos e sentimentos, que obteve um enorme brilho, mas capaz de diminuir qualquer outro ser à sua volta, que de tão bela e perfeita a lua se achava, e, acabava desmotivando as estrelas que a cercavam. É assim na vida real, uns brilham mais que os outros, entretanto, não significa que todos não alcancem o seu brilho especial.
Existem pessoas assim como a lua, não se valorizam, não curtem o melhor da vida, vivem sempre apagadas, não se abrem para as oportunidades que vão surgindo e estão sempre fechadas para o novo.
A lua tinha uma ‘cabeça bem feita’[4], não se deixava levar pelos rótulos de filmes e por conversas alheias. Ela conseguiu analisar a essência do filme e com a sua liberdade, soube escolher e se comover, no entanto, mesmo com o filme engraçado, a lua se entristeceu.
E a estrela também tinha a cabeça bem feita porque mesmo sem namorado e com tantas circunstâncias ruins, ela continuava a viver e brilhar, ainda que sua luz fosse pequena e só desse para preencher uma janela.
Em continuidade às análises metafóricas, a lua poderia ser o próprio autor assistindo a sua história pessoal no cinema da vida, uma estrela pequena e com pouca luz. E ao analisar sua situação, ele se entristeceu e sentiu pena de si mesmo, que sem conseguir sair das más circunstâncias, ele vive solicitando que amanheça logo, em busca de um novo tempo.
Por outro ângulo, a lua tem uma cabeça bem feita, por se preocupar com o problema alheio, ao mostrar que ela era capaz de tomar decisão, já a estrela era estagnada, não demonstrava seu valor, não transmitia seu brilho, nem sua luz resplandecente. Todavia, a lua pode ser vista como as pessoas que se destacam e transmitam o seu calor humano, que são referência, não pelo que têm, mas pelo que são e também, pelo poder de transformar o ambiente em que vive nos momentos agradáveis.
Por outra análise, as estrelas podem ser aquelas pessoas que vivem em suas “conchas”, não transmitem alegria, nem confiança e amor aos outros. São em sua maioria, egoístas e mesquinhas, não exalam nenhum perfume e se refugiam em seu mundo.
Pode-se refletir que, tanto a lua quanto a estrela podem ser nós em momentos diferentes de nossa vida.
Quantas vezes somos como a lua, que ao ver uma situação ruim de alguém, a princípio nos comportamos como em um cinema, vendo, rindo e falando do problema do outro, ou até percebemos bem o problema vivido pelo outro, no entanto, não sentimos compreensão, nem compaixão. E às vezes somos como a estrela, nos sentimos sós, sem brilho e muito tristes.
A vida é mesmo assim, cheia de altos e baixos, com muitos pontos e muitas reticências… … mas, vale a pena participar de seu filme particular e especial, ir ao cinema, assistir as histórias e os cenários da vida e da humanidade.
              Somos assim, Luas e Estrelas especiais, com todo nosso querer e a capacidade de ser feliz.
Obs: Este poema pode ser usado em aulas de:
1. Filosofia para crianças e adolescentes
2. Literatura Infantil e Infanto Juvenil
3. Alfabetização e letramento
4. Arte e Cultura


[1] Poema de Paulo Leminski Filho (PR 1944 — PR 1989). Escritor, poeta, tradutor e professor brasileiro. Era, também, faixa – preta de judô.
[2] Maria Helena Campos Pereira é professora de Filosofia para crianças e adolescentes, no curso de Pedagogia da Faculdade Presidente Antônio Carlos, cidade de Governador Valadares ( 2009/2012)
[3]  CAMPOS Pereira, Maria Helena. Luas e Estrelas especiais, analogias filosóficas. Governador Valadares: FUPAC, 2012
[4] Cabeça bem feita, é o nome de um dos livros de Edgar Morin (2010).

ASTROS NA SUBJETIVIDADE E A INFINITA PELE DA NOITE
 Maria Helena Campos Pereira
Resumo
Este texto tem como objetivo discutir a questão da subjetividade, a partir da construção de um conhecimento filosófico fundamentado nos astros para melhor entendimento dos leitores a respeito do subjetivo. Fundamentou-se em filósofos idealistas como J.J. Rosseau, ao defender a comunicação com o foco da Filosofia da Linguagem e Morin (2002), com sua crítica ao conhecimento fragmentado.
Palavras chave: lua, sol, terra, dia, céu.

Introdução
O mundo contemporâneo pode ser considerado bem mais racionalista devido aos enormes problemas enfrentados pela sociedade. Por isso, resolve-se discutir a questão da construção do conhecimento filosófico, a partir da composição criativa e subjetiva com os jogos imaginativos que são influenciados pelos astros e o infinito. Astros na subjetividade são conjuntos de ideias que surgem de pensamentos transcendentes a partir da liberdade de ação, ao fruir a imaginação criadora. Nesta composição os acanhados ou magnos filosóficos podem ouvir o silêncio, a inquietude do mundo ou os batuques e fanfarras da vida. E então, a mente me espraia em movimento e o cérebro dialoga com meus eus, com a inteligência, os sonhos e as fantasias.

A inteligência parcelada, compartimentada, mecanicista, disjuntiva e reducionista rompe o complexo do mundo em fragmentos disjuntos, fraciona os problemas, separa o que está unido, torna unidimensional o multidimensional. (MORIN, 2002)


Com estas concepções de Morin, faz-se necessário refletir que o conhecimento não se deve tornar um compartimento de palavras soltas no contexto da aprendizagem, mas que ele possa se globalizar e interconectar. Por isso, as composições filosóficas, intitulada astros na subjetividade e a infinita pele da noite, tem como finalidade interagir o pensamento objetivista com o subjetivista, a partir das palavras chaves: lua, sol, terra, dia e céu, a pele da noite.

Se não recomenda um conhecimento fragmentado, a informação mais profunda a respeito dos astros pode ser construída com um ensino interconectado, do objetivista ao subjetivista. O pensamento objetivista é realista, por isso é fácil de pesquisar, encontra-se em diversas literaturas, mas o subjetivo se insere no íntimo de cada pessoa, e se relaciona aos seus sentimentos, valores culturais, educativos e experiências vivenciadas.

Portanto, há que se ensinar e orientar, o real e o transcendental no mundo das coisas, dos objetos, dos astros e dos diversos seres da natureza. Mesmo porque, a Filosofia é a capacidade e possibilidade de conhecer, de pensar em ordem superior. E sala de aula tem que ser lugar pensamento, de fazer jogos cooperativos e de imaginação. É lugar da arte, dos poemas, poesias e filosofias.
Definições subjetivas
Talvez definir nem seria a terminologia adequada a esta etapa textual, mas uma composição filo-linguística, com representações sentimentais e ao mesmo tempo, realística do universo astral.    
Lua, ternura transcendental

A lua me leva a devaneios de alegria, alivia o meu calor, ilumina e me acalma em meio à escuridão, irradia com o seu brilho e me faz sonhar, alegra a noite que me contagia e encanta com sua magia, ilumina a minha alma com seu brilho e luz.
E como dizia Vicente Celestino, com sua evidente voz: “Noite alta, céu risonho, a quietude é quase um sonho. O luar cai sobre a mata, qual chuva de prata clareando a solidão.” Assim como Celestino, em meus devaneios, posso acreditar que a lua ilumina a noite de fulgor  e me faz ficar serena para que depois de um dia atribulado, eu possa repousar no esconderijo e aconchego do lar, recarregada de energias, afago e de ternura transcendente.
E ainda, Orlando Silva com jeito especial contaminava as gerações ao soluçar: “A noite estava assim enluarada, quando a voz já bem cansada, eu ouvi do trovador, falava de um beijo apaixonado, de um amor desesperado, que tão cedo teve fim”.
Contudo, “a porta do barraco era sem trinco, mas a Lua furando o nosso zinco salpicava de estrelas nosso chão. Tu pisavas os astros, distraída, sem saber que a aventura desta vida é a cabrocha, o luar e o violão”.
A Lua é visão transcendental, é poesia, é amor que não há igual!



Sol, energia vital

O sol é abrasador, me enaltece, aquece e irradia de amor, transmite energia vital a todos e abrilhanta todos os dias, aquece com seu calor, esquenta o dia que dá até fervura, aquece com sua brandura e seu calor, irradia-me de esperança e queima com alegria… Ele acende, torna os dias quentes e cheios de vivacidade. Seu calor é irradiante ao dar ânimo ao corpo e movendo as engrenagens do pensar.

Este astro que prefiro está no raiar da manhã, quando nas bordas do horizonte, chega bem de mansinho e faz da relva molhada pelo sereno da madrugada, o brilho da poesia e a cor da melodia. 
Terra, vida nas entranhas
A terra me aconchega em suas entranhas, acolhe e fornece abrigo e me faz entender quem sou eu, expressa a criação divina, demonstra grandezas radiantes, dá-me energia, faz ficar mais bonita e expõe as belezas influenciando o amor. Aprofunda o meu conhecimento, retorna-me à realidade, coloca obstáculos para que eu possa crescer sem agredi-la, firma o meu caminhar e guia-me por caminhos nunca vistos. E com o seu subsídio, a vida nasce em suas entranhas.
Dia, acalanto de meu ser
O dia me estimula a ter sempre mais alegria, inquieta a espera do teu amor, apresenta-me à realidade da vida e às novas esperanças. Incentiva a buscar, conquistar objetivos e me dá muita energia, irradia-me de amor, aconselha com sua luz, me enche de saudades… Me chama a trabalhar, desperta para a vida e acalanta o meu ser.
Céu, infinita pele da noite 
O céu, infinita pele da noite, que cobre e me enche de esperança, acolhe e fornece abrigo, que me envolve e ilumina com seu esplendor, faz sentir liberdade e me acalma diante do seu imenso azul, transmite paz e tranquilidade, fortalece o meu ser e faz sentir realmente a presença de Deus e o cumprimento das palavras do Pai Celestial. Ele brilha a minha face com serenidade, enche e cobre-me com o envolvimento de seu esplendor, de esperanças e de sonhos. É a infinita pele da noite.
Ideias conclusivas
A subjetividade é um dos fundamentos filosóficos que pode ser compreendido no mundo das ideias peculiares, ou seja, no universo dos idealistas. E neste caso específico do texto, “Astros na subjetividade e a infinita pele da noite”, ele pode ser inserido na teoria do conhecimento como interesse pela consciência reflexiva, a modalidade de percepção do espaço, da realidade e da subjetividade ilusória e sonhadora.
Esta reflexão filosófica também se insere no campo da Filosofia da Linguagem, por se tratar de uma construção filosófica com elementos de figuras estilísticas, que se conectam a causa formal com a causa final, seus predicados e predicativos.
E de acordo com filósofos idealistas como J.J. Rosseau, a Linguagem surge de uma profunda necessidade de comunicação. Neste contexto, a linguagem subjetiva faz parte do interesse e linguagem criativa da autora e de sua necessidade de expressar ideias transcendentais de sonhos e fantasias.

Portanto, dialogar com os astros é uma tônica forte nesta sua escritura na qual, ela considera que, os astros têm o poder de sublimar! E assim, Sol, Céu, Lua, Terra e Mar, o importante é que o amor é infinito, sublime e subjetivo, mas em qualquer língua ou lugar, o mundo todo ouvirá, até mesmo na infinita pele da noite.

Referências 



CHAUÍ, Marlena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1995.
MORIN, Edgar. A Cabeça bem feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. 18ª. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2010. 128p
MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. 3a. ed. – São Paulo: Cortez, Brasília, DF: UNESCO, 2002