As pétalas desta flor
Que caem do arranha-céu
São como fagulhas de amor
Que cobrem o chão é um véu
O canto do sabiá e o
Vôo do beija-flor
Faz-me feliz recordar
A vida, o cuidado, o amar
Dona Judith era assim
Esbelta, formosa, fina flor!
E ela está viva entre nós,
porque o ambiente inda é seu.
O choque do jambolão
São botões, folhas, pétalas e flores
Que estampam de beleza sem par
O quintal que viveu e cuidou
Da estética e do chão rosa-mar
Folhas secas, amarelas no chão
Misturam com o rosa-mar
Cobrem a vida, o térreo-chão
Que juntas ao verde e rosa
Espalham a beleza no ar
Com o beijo na flor, abelhas a revoar
Borboletas saltitantes e o canto do sabiá.
Hoje ela inda está presente
No tapete de véu rosa mar.
[1] Escrito em 05/06/2007 , no Dia Mundial do Meio Ambiente, quando a autora após uma manhã de plantio no Bairro Santa Rita, com suas alunas de Pós Graduação em Gestão Educacional da Unipac , voltou para casa e apreciava a beleza do chão de seu quintal, coberto pelas fagulhas pétalas cor de rosa, da flor do pé de jambolão, que foi plantado pela sua cuidadosa e ambientalista Tia Judith Campos.