Arquivo mensais:setembro 2012

Hebe, a dama imortal

HEBE, A DAMA IMORTAL

Nasceu em Taubaté, pessoa simples, grande comunicadora.
Era fã de Carmem Miranda por isso a imitou num programa de calouros
E foi gongada na época, mesmo assim, não desanimou,
Iluminou por longos anos,  a rádio nacional e os palcos da TV.   
 
Sua comunicação era crítica, construtiva, questionadora e destemida.
Contagiava as pessoas com sua alegria, seus selinhos e suas gracinhas,
Inteligente, generosa, de caráter, amorosa e protetora das pessoas.
Era carismática e conseguiu impulsionar a carreira de sambistas e artistas
Nestes últimos anos lutou por viver e continuar nos palcos da televisão
Professora da convivência, do amor e amizade entre os humanos,
Irreverente, uma estrela azul [1][1] que adorava e acreditava muito na vida, 
Uma Diva carinhosa que representava a emoção e contaminava a todos
Hora da despedida, foi cantora e fez cinema, instantes na mídia,
Hoje seu camarim está vazio, seu microfone calou para sempre, e …
Foi-se como neblina que se dissipa em dias de primavera,
A Dama Imortal da Televisão Brasileira.
Muitas flores pra você!


                                                         Hebe Camargo  † 29/09/2012
                                                                     Homenagem de  Maria Helena Campos Pereira


[1][1]diz Edson e Hudson

Filosofando: Sol é paixão

Filosofando…

          Sol é paixão
                     
                              Maria Helena Campos Pereira

         Quando o sol me abrasa,  tudo é energia
         não no sentido literal, mas na fonte de vida
         nas razões que me fazem desfrutar
         e de tudo que no mundo há.

        No contexto popular é astro dos querubins
        deus de povos, em aldeias e quemércias
        agente da clorofila e fonte de água viva
        a raiz da existência, em um mundo natural

       O sol é belo e me deleita em prazeres
       Tudo de bom e muito especial,
       um toque de marrom com dourado
       nas belas peles de formosas princesas
       
        Na subjetividade,  sol é família,
        amigos que iluminam a vida,
        um profissional empreendedor,
        ou até mesmo, um guia do amor.

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Resenha
A poética e estética estão diretamente interligadas, pois são formações expressivas utilizando-se de técnicas de produção que manipulam materiais para construir formas e imagens, sejam essas expressões em forma de dança, canto, teatro ou outro objeto de expressão. Arte quer dizer emoção,  sinceridade,  sentimento da alma e consciência. Todos os dias incentiva-se a criação de trovadores, mas não se criam poetas da alma; criam-se máquinas, e não se criam corações com emoções poéticas.
Estudar os sentimentos, contribuir com o criar e recriar as emoções através de uma música, de uma fala, ou mesmo de um poema ou dança são formas de filosofar que podem ser usadas pelas crianças. Estas são providas muitas vezes de sensações de raiva, alegria, amor e sentimentos de perdas que os envolve na rotina da vida.
Por isso, a filosofia poética tem esse tom ético interligado ao estético, que faz da leitura de mundo, a beleza e subjetividade na produção e interpretação escrita.