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Homem não chora

Homem não chora
Dizem que homem não chora
Afinal, chorar é demonstrar firmeza
Mas, a verdade é que tem hora,
Que a alma no profundo implora,
Tirando do rosto a beleza.
Lembro-me quando na infância,
Fui visitar um asilo,
E mesmo sem dar importância,
Não pude me esquecer daquilo:
Os anjinhos abandonados,
À própria sorte jogados
Vidas sem nenhum valor,
Infelizes reféns do desamor.
Descobri então naquele dia,
Envolvido na emoção da hora
Que mesmo o homem, todavia,
Se for humano chora!


 SILVEIRA, Paulo Sérgio  Alves  da. Homem não chora. Governador Valadares: UNIPACGV, 6º Pedagogia, produção construída na aula de Filosofia para crianças e adolescentes, a partir do exercício: Uma história que marcou a minha vida, sob a coordenação da professora Maria Helena Campos Pereira. 11/06/2012.  http://www.blogger.com  / HTTP://mhcampos.blogspot.com

FINA FLOR EM VÉU ROSA MAR[1]
As pétalas desta flor
Que caem do arranha-céu
São como fagulhas de amor
Que cobrem o chão é um véu
O canto do sabiá e o
Vôo do beija-flor
Faz-me feliz recordar
A vida, o cuidado, o amar
Dona Judith era assim
Esbelta, formosa, fina flor!
E ela está viva entre nós,
porque o ambiente inda é seu.
O choque do jambolão
São botões, folhas, pétalas e flores
Que estampam de beleza sem par
O quintal que viveu e cuidou
Da estética e do chão rosa-mar
Folhas secas, amarelas no chão
Misturam com o rosa-mar
Cobrem a vida, o térreo-chão
Que juntas ao verde e rosa
Espalham a beleza no ar
Com o beijo na flor, abelhas a revoar
Borboletas saltitantes e o canto do sabiá. 
Hoje ela inda está presente
No tapete de véu rosa mar. 


[1] Escrito em 05/06/2007, no Dia Mundial do Meio Ambiente, quando a autora após uma manhã de plantio no Bairro Santa Rita, com suas alunas de Pós Graduação em Gestão Educacional da Unipac, voltou para casa e apreciava a beleza do chão de seu quintal, coberto pelas fagulhas pétalas cor de rosa, da flor do pé de jambolão, que foi plantado pela sua cuidadosa e ambientalista Tia Judith Campos.

      URUBU AMBIENTAL[1]
     
      Urubu ambiental, que tal?
     Imponente e presunçoso,
     Voa lento e bem charmoso,
     Seu jeito denso de ser,
     Faz da vida um prazer.
             Mas, não sabem os ambientalistas
             Que sou grandioso e majestoso,
             Vivo em um topo luxuoso,
             Restos, adestro para não emporcalhar.
     Entretanto, homem profano,
     Poluidor e desumano, sou seu astro 
     Purificador, das ameaças nítidas à saúde,
     Para o bem-estar da humanidade.

             Você me crucifica e ojeriza,
             Mas, se não fosse eu, a epidemia,
             Poderia proliferar e matar
             Pessoas de bens ou indigente

      Por isso, seu bicho homem,
     Trata de ser mais polido e estético,
     Seja ético com o ambiente,
     E ajude aos Urubus Ambientais.



[1] CAMPOS, Maria Helena P. Urubu Ambiental é uma crítica ao homem que polui o meio ambiente, critica o pássaro urubu, que também é considerado um urubu ambiental.

                                     Homem não chora[1]
Dizem que homem não chora
Afinal, chorar é demonstrar firmeza
Mas, a verdade é que tem hora,
Que a alma no profundo implora,
Tirando do rosto a beleza.
Lembro-me quando na infância,
Fui visitar um asilo,
E mesmo sem dar importância,
Não pude me esquecer daquilo:
Os anjinhos abandonados,
À própria sorte jogados
Vidas sem nenhum valor,
Infelizes reféns do desamor.
Descobri então naquele dia,
Envolvido na emoção da hora
Que mesmo o homem, todavia,
Se for humano chora!


[1]SILVEIRA, Paulo Sérgio  Alves  da.Homem não chora. Governador Valadares: UNIPACGV, 6º Pedagogia, produção construída na aula de Filosofia para crianças e adolescentes, a partir do exercício: Uma história que marcou a minha vida, sob a coordenação da professora Maria Helena Campos Pereira. 11/06/2012.  http://www.blogger.com  / http://mhcampos.blogspot.com ou Blog Educacional no Google pelo nome completo da professora.