PROPOSTA DE PROGRAMAS EDUCACIONAIS GLOBALIZANTES, UMA POLÍTICA DO MERCOSUL
Maria Helena Campos Pereira – maria-helenacampos@hotmail.com
RESUMO
O tema gestão pedagógica na perspectiva contemporânea, tem como problema a seguinte questão, como contribuir com a gestão pedagógica a partir de teorias contemporâneas? Por isso, elaborou-se o seguinte objetivo, refletir a respeito da gestão pedagógica com apresentação de propostas e visão de inovação para possíveis melhorias em processos educativos contemporâneos. Neste contexto, a proposta foi estruturada nas concepções teóricas de Sousa e Fino (2005), quanto a inovação pedagógica e a teoria social com abordagem etnográfica na educação. Freire (1976), com a ideia de que ensinar exige autonomia, criticidade, ética, estética, criatividade; Morin (2002), com a concepção humanística e interdisciplinar na complexidade do sujeito; E ainda aos dilemas da pedagogia crítica social de José Carlos Libaneo. Para isso, utilizou-se estratégias metodológicas de analogias e revisão bibliográfica de teorias educativas contemporâneas com os seus precursores, a partir das apresentações da professora Profª Dra Lhiana Mª. Catunda Bonfim no seminário de doutoramento em ciências da educação na Uniaméricas de Fortaleza. E ainda, a síntese de práticas educativas e experiência investigativa da autora com mais de 20 anos de docência em ensino superior no Estado de Minas Gerais, Brasil.
Palavras chave: Gestão pedagógica, perspectiva contemporânea, visão de inovação, relações Interdisciplinares.
INTRODUÇÃO
A questão da cultura como libertação humana, o papel social da educação, seu caráter e posturas técnicas, políticas e humanas, o contexto da subjetividade e a organização do trabalho dos gestores em uma perspectiva contemporânea e ética, bem como as relações interdisciplinares, a visão de inovação no contexto educativo e ainda os dilemas da pedagogia crítica social de José Carlos Libâneo contidas em seu livro “As Teorias Modernas Revisitadas pelo Debate Contemporâneo na Educação” são alguns pontos tratados neste texto. Apresenta algumas contribuições de sua experiência enquanto gestora durante anos, bem como, as concepções de Freire (1996) e Morin (2002), de modo a articulá-las com as teorias contemporâneas e os desafios da sociedade atual, marcada pela crise de valores. Todavia, tem como problema a seguinte questão, como contribuir com a gestão pedagógica a partir de teorias contemporâneas?
As transformações da educação nas últimas décadas foram profundas, apesar de terem sido dominadas pela política do custo-benefício, a crise da universalização, a supremacia universitária, as contradições entre as funções tradicionais de gestores e profissionais da educação, que de um lado, pregava-se a produção do conhecimento de qualidade, e os agentes da economia a procura da organização do ambiente com base nos pilares da qualidade, tais como, custo, atendimento, organização, dentre outros. De outro lado, a importância da diversidade cultural, do pensamento crítico e questionador, a necessária formação de conhecimentos exemplares, científicos e humanísticos, bem como o sujeito integral.
No entanto, a incapacidade de gestores nas diversas esferas educativas, para desempenhar satisfatoriamente suas funções, e muitas vezes contraditórias, levara a máquina do poder e os agentes da economia a procurar fora do contexto educativo, meios e propostas alternativas que resolvessem a problemática do processo de ensino para atingir os propósitos de uma educação em que seu trabalho pudesse refletir no meio social, como foi o caso do financiamento pelo BIRD na esfera educativa e estatal mineira de projetos inovadores que pudessem melhorar educação nas escolas em situação de risco.
Dessa forma, a complexidade organizacional superior deixara a instituição educativa em crise, pelo fato de não postular ações consensuais face às contradições de ensino, tais como métodos, processos, concepções teóricas, materiais didáticos, e também a hierarquização dos saberes especializados, dos quais as competências eram restritas a especialistas credenciados de cada área específica. Por outro lado, existia a luta pela democratização do saber em governos totalmente autocratas, hierarquizados e radicais em seus propósitos de liderança centrada. E, ainda, em outra dimensão as exigências com uma comunidade educativa elitista, mas que os familiares reivindicavam a igualdade de oportunidades para seus filhos de classes populares. Com tudo isso, a crise das organizações educativas resultava em contradições no âmbito gestor, e na reivindicação da autonomia pedagógica e definição de saberes necessário a essa prática, bem como, a definição e resgate de valores, como também, a missão e visão das instituições educativas, com base inclusive em modelos empresariais de outros países, como Japão e Estados Unidos. Dessa forma, houve uma pressão crescente para submeter às organizações educativas em modelos empresariais a critérios de eficácia e de produtividade em prol da responsabilidade social.
Neste contexto, a nossa contribuição para a área da educação é resgatar o humano numa época em que se configura o avanço da formação tecnológica e a rede de comunicação se amplia, mas a família, a base da sociedade, se desestrutura a cada dia, e os gestores escolares tornam-se incapazes de gerenciar seus processos educativos em termos de formação ético-cultural, das diversas possibilidades de humanização da humanidade e inteligências do ser humano. É difícil falar de inovação se os problemas sociais continuam se expandindo e a questão pedagógica não tem sido satisfatória para processar contínua melhoria nos processos sociais.
Neste ponto de vista, a produção textual tem como objetivo refletir a respeito da gestão pedagógica com apresentação de propostas e visão de inovação para possíveis melhorias em processos educativos contemporâneos.
Visão de inovação e ética
A visão de inovação pedagógica, neste contexto de avanço das tecnologias, requer do gestor e de sua equipe, a incorporação de perspectivas éticas, o reconhecimento da necessidade de mudança, assim como, o convencimento e avaliação dos projetos de inovação durante os processos de execução e decisórios. Ele deve decidir e aceitar junto com o grupo a inovação, que gerou as transformações advindas das ações do projeto inovador e comunicar as decisões sucedidas a todas as unidades da organização, como também, agir de forma a traduzir a decisão em fatos reais, e ainda, formalizar as decisões com posturas éticas e convincentes para a sua realização. Nesta linha de pensamento organizacional, busca-se em Libâneo (p.52), quando se menciona ao terceiro dilema referente as formas de organização institucional no que tange aos objetivos de ensino e a organização curricular. Ele argumenta que a moral universal no discurso da escola tem sido discutida como a não possibilidade de existir, por depender de contextos particulares da vida dos alunos e da comunidade. Mas, considera que pode ser um elemento de contestação de certos efeitos do contexto social e do funcionamento institucional que agem na lógica da discriminação e da desigualdade. (Libâneo e Bonfim, 2014, (apud Forquim, 1993). Assim, é difícil falar de inovação se ainda existem gestores que fazem vista grossa aos processos desiguais e discriminatórios, e ainda mais, os discursos da ética como tema transversal foi inserido pelos Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs desde 1997.
E para incrementar as reflexões sobre ética retomamos a Libâneo (p.51), quando se refere ao universalismo e ao relativismo em seu primeiro dilema. Ele afirma que a ética deve estar presente especialmente nos objetivos da educação escolar e ainda na existência do pluralismo das culturas, das diferenças e dos valores universais. São adequadas também, as observações de Freire(1996), ao criticar o ensino e considerar que ensinar exige ética e estética. Vale lembrar o filósofo da complexidade, Morin(2002), já na contemporaneidade, ao escrever os sete saberes necessários à educação do futuro, em suas ideias conclusivas expressa no sétimo saber que a ética do gênero humano, significa a trilogia de ser indivíduo da espécie humana e fazer parte da sociedade universal em prol da humanização da humanidade.
Neste foco, defende-se também as teorias e psicologias humanistas como a de Carl Roger ao considerar que “os educadores precisam compreender que ajudar as pessoas é muito mais importante do que ajudá-las a tornarem-se matemáticos, poliglotas ou coisa que o valha”.
Então, é necessário rever valores e posturas no processo da gestão educativa, pois a concepção conteudista pode ter grande valia cognitiva, no entanto, a formação para a vida toda depende fundamentalmente, da integração das concepções, em que o professor se insere no contexto de facilitador e coordenador da aprendizagem e o aluno como principal objetivo da educação. Por isso, a empatia, a autenticidade e a aceitação incondicional do outro são pré-requisitos aos educadores-formadores de fato. (Ibidem)
Neste contexto teórico contrapondo-se à conjuntura social de violência exacerbada, a inteligência humana deve estar além das perspectivas contemporâneas e terrestres, o modo de ser de cada gestor/educador implica na visão mundial globalizadora. Ser ético é primordialmente respeitar o outro, porque o respeito envolve uma série de outros valores que fazem parte da cultura de muitos seres humanos. E toda cultura é constituída por traços materiais, mentais e comportamentais. Assim, os materiais representam todas as coisas construídas pelo homem, os mentais estão relacionados às ideias, crenças e valores, e os comportamentais referem-se aos hábitos sociais de um povo, tais como, abraço, beijo, afago, aperto de mão, aceno e outros.
Gestão pedagógica e valores éticos.
Deste modo, a sociedade é formada por padrões culturais de comportamentos construídos por ela, e a qualidade dos traços culturais que ajudam a socializar e formar a personalidade da pessoa é impossível de se calcular. No entanto, existem algumas distorções que invadem o mundo sócio político em nome da ética, por exemplo, a ética da conveniência, a qual defende as práticas inescrupulosas em nome do grupo ao qual pertence. Neste caso, sugere-se que antes de se defender qualquer assunto que se diz ético propõe-se que reflitam e reflexionem a respeito de, qual é a minha postura quanto ao lugar da ética nas relações entre as pessoas, e indaguem como se apresenta, nos diversos ambientes sociais. Isto se tornou preocupante devido à dimensão e inversão de papéis no cotidiano das pessoas. E tem sido recorrente as cínicas justificativas amparadas no discurso que se diz politicamente correto, ecologicamente sustentável, economicamente viável para as irregularidades, que são assistidas muitas vezes no cotidiano da mídia.
No entanto, de acordo com os conceitos clássicos, o termo ética provém do grego ethos, que significa caráter, modo de ser de uma pessoa. Pode-se dizer que é um conjunto de valores morais e princípios que norteiam a conduta humana na sociedade. Ela é construída por uma sociedade com base nos valores históricos e culturais. E do ponto de vista da Filosofia, a ética é uma ciência que estuda os valores morais de uma sociedade e seus grupos, mas não deve ser confundida com a lei, embora com certa frequência a lei tenha como base os princípios éticos. (Chaui, 2005 & Morin, 2002)
Entende-se que na complexidade de uma organização, a interdependência dos processos, da gestão físico-estrutural, dos sistemas e das pessoas contribuem para a melhoria das estratégias e propósitos de seus líderes e liderados, no entanto, os líderes devem estar atentos a todo o momento diante do complexo organizacional. E ao retomar Freire (1996), ensinar exige a consciência do ciclo gnosiológico: ensinar, aprender e pesquisar. Portanto, há de se convir que este ciclo seja imprescindível em qualquer gestão, principalmente na educacional, inclusive pode-se dizer que é uma inovação pedagógica no campo da pesquisa, porque apesar de Freire ter insistido nesta concepção desde os anos 90, a realidade não é verdadeira, e os gestores necessitam apropriar-se deste conhecimento, uma vez que ele afirma não haver docência sem discência.
Com base em seus postulados pode-se dizer também, que não há formação ética sem uma gestão democrática que convide os seus liderados a participarem dos processos coletivos, sem posturas totalitárias, pois o convite é caloroso, ao contrário da convocação que instiga a um pensamento vertical e críticas ao processo consensual. Assim, ainda com as concepções freireanas, ‘ensinar é uma especificidade humana’, por isso, o querer bem aos educandos e funcionários, a disponibilidade ao diálogo, o comprometimento e a compreensão de que a educação é uma forma de intervenção no mundo são teorias até repetitivas no meio educativo. No entanto, para intervir no mundo, é necessária a inovação pedagógica, que na concepção de Fino (2005), é “ver para além do imediato”.
Gestão contemporânea e as relações Interdisciplinares.
Entende-se que a educação nos vales brasileiros necessita desta inovação pedagógica imediata para olhar além das quatro paredes alfabéticas, com vistas ao contexto social em que se vive, com olhares também ao contexto sócio planetário. E reafirmando estes fundamentos, Morin (2002) considera que nestes tempos contemporâneos faz-se necessário e urgente, uma educação interdisciplinar e humanizadora, onde o ser humano sobrepõe o irracional, como tem acontecido na sociedade atual.
Então, propõe-se que se organizem o trabalho pedagógico inovador numa perspectiva ética, inter e multidisciplinar. É conveniente para acontecer isto, que as ações sejam realmente democrática, dialógicas, eficazes e os líderes possuam competência humana para buscar continuamente, a socialização dos envolvidos com entrosamento, incentivação e possam estar motivados ao trabalho, procurem a sua autoestima, e os gestores sejam íntegros, com aperfeiçoamento de seus valores, praticando-os de modo consciente em seu dia a dia, necessitam cultivar, semear e corporificar[1].
Acredita-se e propõe que todos incorporem e demonstrem: a flexibilidade, disponibilidade, altruísmo, abertura, empatia, admiração, alegria, amor, auto respeito e clareza, que tenha uma comunicação eficiente, concentração, confiança, coragem, seja inovador em todos os propósitos, tenha visão holística, cuidado e zelo pelos trabalhos administrativos e pedagógicos, seja pesquisador e atuante, que prime pela cooperação e planos cooperativos interdisciplinares.
Há de se concordar que sejam impossíveis as vivências interdisciplinares, sem cortesia, sem saber ser ouvinte, ter criatividade, flexibilidade, desapego aos conteúdos e disciplinas, ao invés de se sentir donos como especialista da área. Propõe-se que seja ativo, reconheça os seus erros, tenha precisão e pontualidade, que haja tolerância, e esta última inclusive está prevista no artigo 3º da Lei 9394/96 LDBEN – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, por ser um dos valores fundamentais ao processo educativo e para o desenvolvimento de pessoas um pouco mais equilibradas. Há de convir que nesta concepção, o gestor que se preocupa com a inovação pedagógica, deve ser humilde, porém com autoridade, ter coesão e coerência em suas ações, ter poder com convicção de propósitos e visão de futuro. Além desses, o importantíssimo é saber perdoar, ser verdadeiro, sábio, sereno, simpático e positivista, como também, ter força e coragem para visualizar ‘além do imediato’.[2]
Associado a estes valores éticos que na visão da autora é um processo de inovação pedagógica, acrescenta-se ainda a constante busca pela paz, a qual requer leveza no ambiente das organizações e implica em serenidade, respeito mútuo, benevolência, acreditar em si e nos outros, oportunizar a liberdade para as ações metodológicas inovadoras, objetividade, ser responsável e incitar momentos de prazer, de felicidade e de humor, porque diante da evolução da humanidade, dos avanços tecnológicos e das sociedades em redes, o caminhar com propósitos de transformação e adesão a explosão dos espaços de conhecimento tornou-se uma tarefa não só de interesse e desejos, mas de necessidade. E para isso, o respeito aos outros seres humanos e a gerência do EU é de fundamental importância para que as relações intra e interpessoais sejam uma constante na vida das organizações e a harmonia ambiental faça parte de um ambiente saudável aos olhos de todos. Ser “caçador de mim”[3], ser verdadeiro, usar de dinamismo e transparência em suas ações sempre que necessário, no entanto, saber guardar sigilo em diversas situações, como também, em casos de avaliação institucional, saber desculpar e ser sensível ao administrar conflitos em mementos imprescindíveis. E também, além dos aspectos cognitivos, comunicativos e sociais, é de fundamental importância a espiritualidade, pois diz um dito popular que a fé, remove montanhas e Fritjof Capra, autor da teoria contemporânea espiritualista, considera que a humanidade necessita não só dos Físicos, mas das atitudes espirituais, a nosso ver, que transcendem a objetividade.
Em uma gestão com visão de inovação pedagógica pode-se dizer que é gerenciar com qualidade o ambiente em que se vive e acreditar que o impossível pode estar próximo. Então, se ficarmos atentos, poder-se-á descobrir que o possível é transcendente e amplo, e muitas vezes ele deve ser inventado e ou inovado, por isso, a organização do trabalho pedagógico, bem como, seu desenvolvimento com eficiência requer idealismo e ao mesmo tempo o realismo, estar em constante aprendizagem, ter um ótimo relacionamento e empatia, ser persistente e perseverante, acreditar nas pessoas com as quais trabalha e ter humildade, procurar constantemente o resgate de valores ético-culturais, ser autoconfiante, ter espírito de doação e muita paciência, para esperar o resultado acontecer e não atropelar a equipe. Deve ter praticidade em seus planos e metodologias para evitar projetos mirabolantes sem objetivos. O gestor necessita se organizar de tal forma para que haja a interconexão dos líderes e liderados nos processos da gestão.
Ideias conclusivas
Ao retomarmos aos programas educacionais nesta perspectiva, cujo problema está contido na visão de como contribuir com a gestão pedagógica a partir de teorias contemporâneas, não se deve esquecer que as políticas para o Mercosul necessitam estar voltadas para propostas globalizantes, porém não se esquecendo do individual porque o sujeito é fator primordial para que entendam os valores que comandam a sua vida.
As leituras e vivências interdisciplinares consistem em posturas que requerem do gestor um direcionamento com metas criativas, eficazes e ousadas. Muitas vezes os pedagogos estudam com o objetivo de atuar como professor-educador, no entanto, o leque de possibilidades na carreira deste profissional é imensa como aconteceu com a história de vida desta autora.
Portanto, ser gestor não é por acaso, pode acontecer, eles não desabrocham do solo como a relva em tempos chuvosos, são produtos de uma temporada em movimento. E seus propósitos de inovação pedagógica se iniciam na alma, nos sonhos e nos pensamentos, perseguem a perfeição do momento, na ‘incansável busca do inatingível’[4]. As pesquisas etnográficas, a criatividade e a arte devem fazer parte constante dos assuntos, atividades e projetos de uma gestão inovadora. E, a forma em que se refere à metodologia de interligação entre uma teoria e outra são por ser difícil separar o contexto em que se inserem as coisas, objetos, até mesmo as pessoas porque ‘a vida é interdisciplinar’[5], são 75% de água a composição do corpo humano e todos os órgãos estão interligados entre si, daí a necessidade de gestores pesquisadores que utilizem as diversas formas de investigação e concepções teóricas porque o sujeito é ativo com precisões diversificadas.
________________
CAMPOS, P Maria Helena. Proposta de programas educacionais globalizantes, uma política do Mercosul. Trabalho apresentado à Comissão Científica do Curso de , da Universidade das Américas – Uniaméricas, como requisito básico da disciplina de Teoria Educativas Contemporâneas, sob a orientação da Profª Dra Lhiana Mª. Catunda Bonfim. Educação e Inter-relações Políticas, Sociais e Culturais. Fortaleza: Doutorado em Ciências da Educação, T2 , 2014.
Referências
[1] Corporeificar, expressão de Freire (1996), ao referir-se à postura e vivência ética.
[2] Além do imediato, expressão de Carlos Nogueira Fino e Jesus Maria de Sousa, ao referir-se à inovação pedagógica. Funchal, Portugal: UMa, 2005.
[3] Caçador de mim, música de Milton Nascimento, cantor mineiro que foi preso e exilado por expressar seus sentimentos e mesmo na prisão consegue escrever esta linda canção, e diz que às vezes somos mansos, às vezes atroz, doce ou feroz, mas eu caçador de mim.
[4] CAVALHEIRO, Marco. Inatingível. Revista Outros Ares. Junho 5, 2011. http://outrosares.wordpress.com/2011/06/05/inatingivel/
[5] Grifo nosso
BERTRAND, Yves. Teorias Contemporâneas da Educação. Lisboa, Portugal: Instituto Piaget, 2001.
BONFIM, Lihana Maria Catunda. Teorias Educativas Contemporâneas: Material Didático. Fortaleza: Uniaméricas, Doutorado T2, 2014,
CAMPOS, M.H.C.P. Las relaciones interdisciplinarias en los proyectos educativos. Havana, Cuba: ISPEJV, 2002.
CHAUI, Marilena. Convite a Filosofia. São Paulo: Ática, 2005.
FINO, Carlos Nogueira. A etnografia enquanto método: um modo de entenderas culturas (escolares) locais. Funchal, Portugal: Universidade da Madeira, UMa, 2005.
FORQUIM, Jean-Claude. Escola e Cultura. Porto Alegre: Artes Médicas , 1993. (apud) Lihana Maria Catunda Bonfim. Teorias Educativas Contemporâneas. Fortaleza: Uniaméricas, Doutorado em Educação T2, 2014.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
LIBANEO, José Carlos. As teorias pedagógicas modernas revisitadas pelo debate contemporâneo na educação. (in texto impresso, Doutorado em Educação. Teorias Educativas Contemporâneas. Prof. Lhiana Maria Catnda Bonfim. Fortaleza: Uniaméricas, 2014.
MEC. Art. 3º, Lei 9394/96. LDBEN – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasil, 1996.
MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs. Brasília, DF, Brasil: SEF, 1997.
MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários a educação do futuro. Brasília, DF, UNESCO, 2002
RICHARDSON, Roberto Jarry,( et al). Pesquisa Social: Métodos e Técnicas. São Paulo: Atlas, 1985.
SOUSA, Jesus Maria de & FINO, Carlos Nogueira. Inovação pedagógica. Funchal, Portugal: UMa, 2005.