Arquivo mensais:dezembro 2015

A MATEMÁTICA E A BIOLOGIA DA VIDA FAMILIAR

      A MATEMÁTICA E A BIOLOGIA DA VIDA FAMILIAR

                          Maria Helena Campos Pereira¹

         A Matemática da Vida é assim, juntam-se 1 + 1, formam-se um casal que se pode amar muito, pouco, mais ou menos ou quase nada.  Mesmo assim, a vida se multiplica formam-se 1,2,3,4,5 filhos da junção biológica verdadeira, correta, aprovada pelas leis materiais e espirituais.

         Mas, a matemática  é ousada e a biologia também, pode acontecer uma divisão dos dois primeiros ( 1 + 1) e um deles se une a um(a) terceiro, surge  + 1 que equivale ao 6ª. Todavia a vida continua da mesma forma, com altos e baixos, frustrações, decepções, angústias dos primeiros 5 e de um dos 2 (dois) que consta no topo da escala dos primeiros. Este sexto (6º) caminha junto, às vezes ressabiada, se sentindo ignorada e isolada, no entanto, a primeira dos dois a recebe como tia, e tudo parece continuar sem tantos ressentimentos.

       Entretanto, uma dúvida no caminhar,  aparece o 7º ( sétimo) na biologia da vida, mas de quem será? Do mesmo 1 mais velho, do 1 + 1 ou do (primeiro) mais velho dos ordinais na escala dos 5? Não sei, há uma incógnita nesta concepção ou contracepção. A questão é que do ser ou não ser, o 7º é um ser humano como qualquer um de nós, foi adotado, registrado e acariciado muito mais do que os outros 5 (cinco) anteriores. A 2ª (segunda) foi até mãe de leite, sem saber se era tia ou irmã, mas cumpriu seu papel maternal com afeto e dedicação.

         E depois do falecimento de um dos 1+ 1, já no casamento do 3º filho da 2ª, a mãe de leite, surge a 8ª (oitava) nesta biologia da vida, todos as receberam com muito afeto e carinho, apenas a 6ª que se sentiu ofendida porque esta era filha de uma das colegas, amigas, ou sei lá conhecidas que traiu sua mãe.

        E para concluir, éramos 5 ( cinco), hoje somos 7(sete) ou 8 (oito), depende de um DNA desta última, mas a vida é mesmo assim. Somos filhos gerados pelo mesmo pai que nos criou com muito amor e carinho, apesar da seriedade às vezes e da grande autoridade que exercia sobre nós. Todos foram criados para o bem, sem nada que pudesse impedir a vida em sociedade.  Enfim, não somos filhos do nada, nem da lua nem do sol, mas podemos conviver com o vento e com os animais, eles são  dádivas e nós apesar das intempéries ambientais somos protegidos pela mão daquele que tudo criou, fez a matemática e a biologia da vida.

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¹ CAMPOS P. Mª Helena. A matemática e a biologia da vida familiar. Ariquemes: FAAr, 2015

 

A homenagem foi por sua dedicação ao ensino.

Foto 02 – Homenagem Prof. Odete / Acadêmicas 8º Direito 2015O

IIº SEMINÁRIO DE LEITURA E VIVÊNCIAS INTERDISCIPLINARES /CURSO DE DIREITO

Por Maria Helena Campos pereira¹

IIº Seminário de Leitura e Vivências Interdisciplinares do curso de Direito das Faculdades Associadas de Ariquemes – FAAr realizado no dia 10 de novembro de 2015 foi um sucesso. Integrou-se a esse evento os alunos do Curso de Administração Geral, senda o Iº Seminário desta turma. As apresentações foram intercaladas entre um curso e outro com momentos artísticos-Literários que contribuíram para a melhor socialização das leituras entre os acadêmicos, professores, coordenadores de turmas e demais participantes da comunidade. A participação foi efetiva com um número médio de mais de 1.000 (mil) envolvidos no processo.

A abertura do Seminário foi realizada pela prof. Maria Helena Campos Pereira, mentora e idealizadora do Projeto de Leitura e Vivências interdisciplinares. Em sua abordagem enfatizou a importância da Leitura além da sala de aula, pois a academia é um universo de conhecimentos que deve intercalar com a proposta social, citou Fazenda (2005), no que se refere às finalidades da interdisciplinaridade que pode ser científica, escolar, profissional e prática. Assim, este evento tem como objetivo maior, promoção da leitura e convivências na escola, família e comunidade, de tal forma a ampliar o contexto literário e a harmonia social.

O 8º período do curso de Direito foi a primeira turma a apresentar, teve como coordenador de turma o Prof. Elton Sadi Fuber e apresentaram o livro Mulheres que ousam escolher de Brito (2014). Fizeram uma síntese bem interessante da obra com as acadêmicas vestidas a caráter para homenagear as mulheres que ousaram e a professora Odete Alice Marão por ser uma exemplo na área de ensino, nas iniciativas sociais e lutas de classe. Este livro foi escrito para contribuir com a luta pela igualdade feminina, com base em experiências das próprias mulheres que fazem parte do enredo literário. Discute-se por exemplo, o machismo de algumas mulheres da época que exultavam aqueles que ousavam ser diferente e independente, por isso eram chamadas de vários apelidos e rótulos indesejáveis.

E como diz o autor, hoje elas são maioria nas universidades e nos cursos de magistratura, mas a conquista ainda não é plena. Dentre as mulheres que ousaram  cita-se Zarrin Taj, a teóloga e poetiza que escreveu e tornou público  sobre o crime cometido pelo governo brasileiro com a prisão de Olga Benário Prestes, a qual foi transferida para os Nazistas. Taj, em seus escritos e na conferência pública junto com outras pessoas lutaram pela libertação e integração daqueles que eram contra o movimento anti conservador e preconceituoso.

Aretha Franklin também ousou escolher e teve um papel fundamental no mundo da música, ela cantava sempre sobre o amor e especificamente, sobre as dores do amor, mas a partir de 1967 ela desafiou essa lógica e escreveu Respect, uma letra musical que pedia respeito e reconhecimento a uma mulher. E graças ao toque feminino hoje esta música é considerada uma das melhores canções do mundo, marca registrada dos movimentos por igualdade e respeito às nossas posições.

Naseredin Sháh Ghojar era influenciada por mães e os pais do Irã que quando queriam encorajar suas filhas a progredir diziam “Seja como uma TÁHIRITH”, assim, ela ousou em dizer para o rei da Pérsia: Você pode matar-me quando quiser, mas não pode impedir a emancipação das mulheres.

Rosa Luxenburguer sugere que as mulheres não necessitem de cargos públicos para alcançar o ideal de igualdade das mulheres perante a sociedade, mas sim lutar para proteger seus direitos fora destes cargos. E diz que uma solução, é inserir as mulheres no mercado de trabalho, isto é uma conquista que foi muito batalhada desde a Iª guerra mundial, pois  já conseguem sua estabilidade econômica e ainda podem ser reconhecida profissionalmente, um grande orgulho para todas, mesmo enfrentando a discriminação do trabalho feminino é uma garantia de que podem alcançar seus ideais igualitários.

Rose Marie Muraro foi citada pelo autor deste livro e subscreve ” o homem vê a mulher como se estivesse num frigorífico: um pedaço de nádegas, olhos grandes, cabelos pretos, seios fartos, ele enxerga a mulher aos pedaços”. Entende-se dessa forma que é inegável em decorrência da cultura machista, predominante com registros históricos da civilização que até pouco anos, as mulheres sofreram inúmeros tipos de abusos, rotulação . E por que não dizer que esta ainda é uma realidade até os dias atuais?

Madre Tereza de Calcutá que em seus conceitos diz que o mar seria menor se lhe faltasse uma gota, com referência ao  pouco que fazemos no dia a dia em prol do amor a humanidade. Myrtes Gomes de Campos e Thereza Grisólia Tang, respectivamente são, primeira advogada e juíza do Brasil lutaram contra os preconceitos que ocorriam em sua época. Este livro enfatiza que nos últimos 10 anos foram aproximadamente cem mil mulheres assassinadas no Brasil, e a cada segundo uma mulher é brutalmente violentada no mundo. E ainda que o fator motivador e influenciador que leva a violação se dá pelo fato de serem mulheres, um crime de gênero que tem diretamente, a relação com a mentalidade machista-escravista, que ainda tem sido uma realidade no mundo dos homens.

                                          Ariquemes: FAAr, 2015/2

A 2ª apresentação da noite ficou a cargo do 6° Período do Curso de Administração que vibraram com o en GLADWELL, Malcolm. Blink: a decisão num piscar de olhos. Rio de Janeiro: Rocco, 2005. (Tradução:Nivaldo Montingelli Jr.) Profª. Érika Brandhuber e Prof. Junlinês Bega Peixe – (coordenador)

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CAMPOS P, Maria Helena C. Pereira¹. Mestre e doutoranda em Ciências da Educação, Coordenadora e mentora do Projeto Leitura e Vivência Interdisciplinares. Ariquemes, Rondônia: FAAr/Sala 17, 2015

O  IIº Seminário de Leitura e Vivências Interdisciplinares do curso de Direito das Faculdades Associadas de Ariquemes – FAAr realizado no dia 10 de novembro de 2015 foi um sucesso. Integrou-se a esse evento os alunos do Curso de Administração Geral, senda o Iº Seminário desta turma. As apresentações foram intercaladas entre um curso e outro com momentos artísticos-Literários que contribuíram para a melhor socialização das leituras entre os acadêmicos, professores, coordenadores de turmas e demais participantes da comunidade. A participação foi efetiva com um número médio de mais de 1.000 (mil) envolvidos no processo.

A abertura do Seminário foi realizada pela prof. Maria Helena Campos Pereira, mentora e idealizadora do Projeto de Leitura e Vivências interdisciplinares. Em sua abordagem enfatizou a importância da Leitura além da sala de aula, pois a academia é um universo de conhecimentos que deve intercalar com a proposta social, citou Fazenda (2005), no que se refere às finalidades da interdisciplinaridade que pode ser científica, escolar, profissional e prática. Assim, este evento tem como objetivo maior, promoção da leitura e convivências na escola, família e comunidade, de tal forma a ampliar o contexto literário e a harmonia social.

O 8º período do curso de Direito foi a primeira turma a apresentar, teve como coordenador de turma o Prof. Elton Sadi Fuber e apresentaram o livro Mulheres que ousam escolher de Brito (2014). Fizeram uma síntese bem interessante da obra com as acadêmicas vestidas a caráter para homenagear as mulheres que ousaram e a professora Odete Alice Marão por ser um exemplo na área de ensino, nas iniciativas sociais e lutas de classe.